Os Angolares, que constituem hoje cerca de 7% da população total da ilha de São Tomé, apresentam uma marcada homogeneidade étnica e cultural, incluindo língua própria, o que não facilitou o seu processo de integração quer na sociedade colonial quer na sociedade pós-independência. Sabemos, sem margem para dúvidas, que sobreviveram, durante séculos, no interior montanhoso da ilha e conhecemos em que circunstâncias e em que termos chegaram a acordo com as autoridades coloniais portuguesas no início do século XIX. Mais difícil tem sido alcançar conclusões fundamentadas sobre o período anterior ao seu refúgio nas montanhas e sobre a forma como surgiram aí. Há quem os considere habitando a ilha já à data da chegada dos portugueses, quem os faça descender dos sobreviventes do naufrágio de um navio negreiro e quem os identifique com os escravos fugidos dos engenhos de açúcar. Nos nossos dias, com os avanços da investigação histórica e os contributos inestimáveis da linguística e da genética, estamos mais próximos da resolução do problema. É o que procuraremos demonstrar na nossa intervenção. Mais informações: Descarregar Cartaz |
Org. Centro de História da Universidade de Lisboa Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Sala D. Pedro V, 17 de Janeiro de 2018, às 18:00 Comments are closed.
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