Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
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School of Arts and Humanities of the University of Lisbon
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Chamada a Contribuições
Chamada fechada
O Centro de História da Universidade de Lisboa (CH-UL), o Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEA-UP), o Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL (CEI - ISCTE-IUL) e o Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (IHC-UNL) organizam o Congresso Internacional Insularidades e enclaves em situações coloniais e pós-coloniais: trânsitos, conflitos e construções identitárias (séculos XV-XXI).
Os arquipélagos constituíram-se, historicamente, como espaços de ensaios de novas construções sociais. Desde a época da colonização e, depois, do colonialismo e do imperialismo, uns evoluíram no aprofundamento das redes internacionais, outros não escaparam ao isolamento ou, em alternativa, à integração condicionada e desigual em vários complexos. Por seu turno, os enclaves resultaram de contingências históricas, amiúde decididas de fora, que determinaram uma certa insularidade relativamente ao seu imediato entorno geográfico. Quando não se tornaram territórios independentes, persistem nesses espaços, se não reivindicações autonómicas, pelo menos difusos sentimentos anti-coloniais e emancipacionistas, que, mesmo quando não mobilizam segmentos significativos das populações, não deixam de dar nota da sua alteridade – desde logo, cultural – face à soberania.
Frequentemente, e sem embargo do arrolamento de artefactos culturais singulares para escorar posições anti-coloniais ou autonómicas, as imputações de sentido, amiúde elaboradas a posteriori, tornam intencionalmente significativas experiências de vida cujas implicações não foram ou não são assim pensadas por muitos dos que as vivem. Em todo o caso, e mesmo quando a pertença política não é questionada, a história é lembrada, por vezes, para dar nota do que de artificioso contêm as soluções politicamente concertadas, as quais conduziram a tais sociedades que, resultando de encontros, comportam no seu seio conflitos vários.
Na verdade, insularidades e enclaves remetem para a construção de fronteiras e para a respectiva mobilização na afirmação de identidades politizadas, mesmo se a tradução política por activistas ou elites intelectuais nem sempre se revele exequível e, tão pouco, consensual entre aqueles a quem pretende representar ou abarcar. A oportunidade de uma dada conjuntura história, quiçá irrepetível, terá contado, em alguns casos, para a consecução de determinadas soluções independentistas.
Trata-se de espaços que se constituem como locus de porosidades, de mutações, de decantações identitárias e, simultaneamente, de definição de projectos de políticos que, algo ironicamente, não raro acabam impostos de fora. Na verdade, as definições das insularidades e dos enclaves dependem das acções que os constituem, neles, e não menos importante, fora deles. Nalguns casos, tais territórios permanecem como fontes de lutas ou de provações, quantas vezes indesejadas pelos locais, incapazes, todavia, de romper com a subalternidade ou dependência imposta do exterior. Por vezes, também por locais que impõem fronteiras internas em detrimento da homogeneidade política, económica, social e cultural.
Neste evento, aberto a contributos dos vários saberes disciplinares científicos, acolher-se-ão narrativas e análises – inspiradas pelas variadas abordagens disciplinares, teoricamente balizadas e/ou empiricamente sustentadas – de experiências históricas em ilhas e enclaves, geradoras de processos de identificação e, não raro, de problemáticas éticas e políticas, entre elas, as inerentes à formação de Estados nacionais.
Submissão de resumos
As propostas devem ser enviadas até 15 de Setembro de 2018 através do preenchimento do formulário nesta página.
As comunicações ou painéis poderão ser apresentados em Português, Inglês, Espanhol e Francês.
Datas importantes:
Os arquipélagos constituíram-se, historicamente, como espaços de ensaios de novas construções sociais. Desde a época da colonização e, depois, do colonialismo e do imperialismo, uns evoluíram no aprofundamento das redes internacionais, outros não escaparam ao isolamento ou, em alternativa, à integração condicionada e desigual em vários complexos. Por seu turno, os enclaves resultaram de contingências históricas, amiúde decididas de fora, que determinaram uma certa insularidade relativamente ao seu imediato entorno geográfico. Quando não se tornaram territórios independentes, persistem nesses espaços, se não reivindicações autonómicas, pelo menos difusos sentimentos anti-coloniais e emancipacionistas, que, mesmo quando não mobilizam segmentos significativos das populações, não deixam de dar nota da sua alteridade – desde logo, cultural – face à soberania.
Frequentemente, e sem embargo do arrolamento de artefactos culturais singulares para escorar posições anti-coloniais ou autonómicas, as imputações de sentido, amiúde elaboradas a posteriori, tornam intencionalmente significativas experiências de vida cujas implicações não foram ou não são assim pensadas por muitos dos que as vivem. Em todo o caso, e mesmo quando a pertença política não é questionada, a história é lembrada, por vezes, para dar nota do que de artificioso contêm as soluções politicamente concertadas, as quais conduziram a tais sociedades que, resultando de encontros, comportam no seu seio conflitos vários.
Na verdade, insularidades e enclaves remetem para a construção de fronteiras e para a respectiva mobilização na afirmação de identidades politizadas, mesmo se a tradução política por activistas ou elites intelectuais nem sempre se revele exequível e, tão pouco, consensual entre aqueles a quem pretende representar ou abarcar. A oportunidade de uma dada conjuntura história, quiçá irrepetível, terá contado, em alguns casos, para a consecução de determinadas soluções independentistas.
Trata-se de espaços que se constituem como locus de porosidades, de mutações, de decantações identitárias e, simultaneamente, de definição de projectos de políticos que, algo ironicamente, não raro acabam impostos de fora. Na verdade, as definições das insularidades e dos enclaves dependem das acções que os constituem, neles, e não menos importante, fora deles. Nalguns casos, tais territórios permanecem como fontes de lutas ou de provações, quantas vezes indesejadas pelos locais, incapazes, todavia, de romper com a subalternidade ou dependência imposta do exterior. Por vezes, também por locais que impõem fronteiras internas em detrimento da homogeneidade política, económica, social e cultural.
Neste evento, aberto a contributos dos vários saberes disciplinares científicos, acolher-se-ão narrativas e análises – inspiradas pelas variadas abordagens disciplinares, teoricamente balizadas e/ou empiricamente sustentadas – de experiências históricas em ilhas e enclaves, geradoras de processos de identificação e, não raro, de problemáticas éticas e políticas, entre elas, as inerentes à formação de Estados nacionais.
Submissão de resumos
As propostas devem ser enviadas até 15 de Setembro de 2018 através do preenchimento do formulário nesta página.
As comunicações ou painéis poderão ser apresentados em Português, Inglês, Espanhol e Francês.
Datas importantes:
- Submissão de resumos: até 15 de Setembro de 2018
- Aceitação dos resumos: até 1 de Outubro de 2018
- Divulgação do programa: 1 de Dezembro de 2018
Call for Papers
Closed
The Centre for History of the University of Lisbon, the Centre for African Studies of the University of Porto, the Centre for International Studies (ISCTE-IUL) and the Contemporary History Institute of the New University of Lisbon are organizing the International Congress Insularities and enclaves in colonial and post-colonial circumstances: crossings, conflicts and identitarian constructions (15th - 21st centuries).
Historically, archipelagos were considered as rehearsal spaces for new social constructions. Since colonization and, afterwards, colonialism and imperialism, many of them evolved in association with the strengthening of international networks, while others did not escape isolation and forced unequal integration in different spaces. On the other hand, enclaves were the outcome of historical circumstances, often externally decided, which prompted some degree of insularity regarding the immediate geographical surroundings. When those territories did not become independent, there were demands for autonomy or, at least, some underlying emancipatory and anti-colonialist feelings. Even when these feelings did not mobilize relevant segments of the population, they disclose the alterity – above all cultural – in regard to sovereignty.
Frequently, and despite the use of unique cultural artifacts to sustain anti-colonial or pro-autonomy positions, the pursuit of intents and motivations, often established a posteriori, attach intentional meanings to life experiences whose implications were not or are not properly understood by many of those living it. In any case, and even when the political belonging is not challenged, sometimes history is evoked to underline how artificial were the politically constructed solutions that shaped those societies which, resulting from encounters, host different conflicts.
Indeed, insularities and enclaves allude to the construction of frontiers and to the related mobilization in the affirmation of politicized identities, even if the political interpretation by activists and intellectual elites is not always feasible or consensual amongst those they intend to represent or embrace. The opportunity of a given historical moment, perhaps exceptionally, prompted in some cases the achievement of pro-independence solutions.
These spaces form locus of porosities, changes, identitarian decantations and, simultaneously, of definition of political projects which, ironically, often are externally imposed. Actually, the definitions of insularities and enclaves rely on the actions which constitute them internally and, not least, externally. In some cases, such territories remain as sources of fighting and ordeals, many times unwanted by the population, which are, however, unable to break with the externally imposed subalternity or dependency. At time, the population also establishes internal frontiers in detriment of political, economic, social and cultural homogeneity.
In this International Congress we welcome analysis and narratives – inspired by different disciplinary approaches, having theoretical and/or empirical basis of historical experiences in islands and enclaves, which prompted processes of identification and ethical and political issues, including the ones inherent to the formation of national states.
Submission of proposals
Proposals should be sent by September 15, 2018 through the form available on this page.
The communications or pannels can be presented in Portuguese, English, Spanish and French.
Deadlines:
Historically, archipelagos were considered as rehearsal spaces for new social constructions. Since colonization and, afterwards, colonialism and imperialism, many of them evolved in association with the strengthening of international networks, while others did not escape isolation and forced unequal integration in different spaces. On the other hand, enclaves were the outcome of historical circumstances, often externally decided, which prompted some degree of insularity regarding the immediate geographical surroundings. When those territories did not become independent, there were demands for autonomy or, at least, some underlying emancipatory and anti-colonialist feelings. Even when these feelings did not mobilize relevant segments of the population, they disclose the alterity – above all cultural – in regard to sovereignty.
Frequently, and despite the use of unique cultural artifacts to sustain anti-colonial or pro-autonomy positions, the pursuit of intents and motivations, often established a posteriori, attach intentional meanings to life experiences whose implications were not or are not properly understood by many of those living it. In any case, and even when the political belonging is not challenged, sometimes history is evoked to underline how artificial were the politically constructed solutions that shaped those societies which, resulting from encounters, host different conflicts.
Indeed, insularities and enclaves allude to the construction of frontiers and to the related mobilization in the affirmation of politicized identities, even if the political interpretation by activists and intellectual elites is not always feasible or consensual amongst those they intend to represent or embrace. The opportunity of a given historical moment, perhaps exceptionally, prompted in some cases the achievement of pro-independence solutions.
These spaces form locus of porosities, changes, identitarian decantations and, simultaneously, of definition of political projects which, ironically, often are externally imposed. Actually, the definitions of insularities and enclaves rely on the actions which constitute them internally and, not least, externally. In some cases, such territories remain as sources of fighting and ordeals, many times unwanted by the population, which are, however, unable to break with the externally imposed subalternity or dependency. At time, the population also establishes internal frontiers in detriment of political, economic, social and cultural homogeneity.
In this International Congress we welcome analysis and narratives – inspired by different disciplinary approaches, having theoretical and/or empirical basis of historical experiences in islands and enclaves, which prompted processes of identification and ethical and political issues, including the ones inherent to the formation of national states.
Submission of proposals
Proposals should be sent by September 15, 2018 through the form available on this page.
The communications or pannels can be presented in Portuguese, English, Spanish and French.
Deadlines:
- Submission of proposals: September 15, 2018
- Notification of acceptance: October 1, 2018
- Release of the final program: December 1, 2018
Programa
Programme
6 DE DEZEMBRO / DECEMBER 6
Anfiteatro / Amphitheatre III
9.00-9.30: REGISTO / REGISTRATION
9.30-10.00: SESSÃO DE ABERTURA / OPENING SESSION
10.00-11.00: CONFERÊNCIA / LECTURE
Moderador / Chair: Augusto Nascimento
A “excepção” cabo-verdiana. Por e contra Gilberto Freyre nos anos 50 (PT)
João B. Serra (Instituto Politécnico de Leiria e Cátedra UNESCO em Gestão das Artes e da Cultura, Cidades e Criatividade
9.00-9.30: REGISTO / REGISTRATION
9.30-10.00: SESSÃO DE ABERTURA / OPENING SESSION
10.00-11.00: CONFERÊNCIA / LECTURE
Moderador / Chair: Augusto Nascimento
A “excepção” cabo-verdiana. Por e contra Gilberto Freyre nos anos 50 (PT)
João B. Serra (Instituto Politécnico de Leiria e Cátedra UNESCO em Gestão das Artes e da Cultura, Cidades e Criatividade
11.00-11.30: COFFEE-BREAK
SESSÕES PARALELAS / PARALLEL SESSIONS
Anfiteatro/Amphitheatre III
11.30-13.00: SESSÃO/SESSION 1 Moderador / Chair: Paulo Jorge Fernandes Macau, this (in)visible island: a cultural history of a trope (EN) Elisabetta Colla (Centro de História da Universidade de Lisboa, FLUL) Relic enclaves and hyper-colonial nostalgia (EN) Brian Juan O'Neill (CRIA / ISCTE-IUL) Post-coloniality and Historiography: the colonialist–nationalist tension in major historiographical writings in insular Southeast Asia (EN) Axle Christien J. Tugano & Mark Joseph P. Santos (Asian Center, University of the Philippines Diliman) |
Sala/Room 5.2
11.30-13.00: SESSÃO/SESSION 2 Moderador / Chair: Gerhard Seibert Um estado dentro do estado – A Companhia de Diamantes de Angola (PT) Beatriz Serrazina (Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra) Palestina: o enclave como estratégia de ocupação (PT) Carlos Almeida & Elsa Fernandes Cardoso (Centro História da Universidade de Lisboa) Os Kaingang, deslocamento forçado e o processo de territorialização como resistência e subalternidade decolonial (PT) Antonio Guimarães Brito (Universidade Federal de Rio Grande) & Annie Mehes Maldonado Bratio (Universidade Federal do Pampa) |
Sala/Room 2.13
11.30-13.00: SESSÃO/SESSION 3 Moderador/ Chair: Juliana Barreto Farias A ocupação espanhola da Ilha de Santa Catarina (1777-1778): política e sociedade (PT) Augusto da Silva (Universidade Federal de Sergipe) O arquipélago de São Tomé e Príncipe no final do século XVIII, a presença francesa e o governador corrupto (PT) Arlindo Manuel Caldeira (CHAM, FCSH/NOVA, UAç.) A Ilha das Enxadas sob domínio da família Lage (1823 -1882) (PT) Thiago Vinícius Mantuano da Fonseca (Universidade Federal Fluminense) |
13.00-14.30 ALMOÇO/LUNCH
SESSÕES PARALELAS / PARALLEL SESSIONS
Anfiteatro/Amphitheatre III
14.30-16.00: SESSÃO/SESSION 4 Moderador / Chair: Joaquim Rodrigues dos Santos Diu, a colonial city in an island (EN) Nuno Grancho (DINÂMIA’CET – IUL, Instituto Universitário de Lisboa) Colonialismo japonês: Arquitectura como mecanismo e sintoma da divergência e fracturação de identidades na Formosa (Taiwan) (PT) Filipe Brandão do Carmo (Faculdade de Arquitectura) |
Sala/Room 5.2
14.30-16.00: SESSÃO/SESSION 5 Painel Fronteiras saarianas: territórios, trânsitos e identidades I Moderador / Chair: Francisco Freire Do Saara Espanhol à RASD: enclave colonial ou espaço regionalmente interligado? (PT) Enrique Bengochea Tirado (CRIA, NOVA FSCH) Ouadane: os efeitos surpreendentes de um anacronismo num oásis da Mauritânia (PT) Maria Cardeira da Silva (NOVA FCSH) Trab al-bidan revisitado: fórmulas tradicionais e transformações geo-políticas (PT) Francisco Freire (NOVA FCSH) |
Sala/Room 2.13
14.30-16.00: SESSÃO/SESSION 6 Painel NILUS: Oceano Índico, Insularidades, Teorias, Representações Moderador / Chair: Ana Mafalda Leite Ilha(s), teoria(s) e pós-colonialidade. Pensar a "coolitude" em perspetiva pós-colonial (PT) Elena Brugioni (Universidade Estadual de Campinas – Unicamp) A Ilha de Moçambique: representações e problemáticas (PT) Giulia Spinuzza (CEsA, Universidade de Lisboa) Trânsitos culturais entre Goa e Moçambique: a figura fundadora de Campos Oliveira (PT) Ana Mafalda Leite (FLUL, Universidade de Lisboa) & Joana Passos (CEHUM, Universidade do Minho) |
16.00-16.30: COFFEE-BREAK
SESSÕES PARALELAS / PARALLEL SESSIONS
Anfiteatro/Amphitheatre III
16.30-18.00: SESSÃO/SESSION 7 Moderador / Chair: Cristiana Bastos (Un)deserted islands: Colonial economy and Red Sea society in the Hanish Islands case (1920s-1930s) (EN) Alessandro De Cola (University of Bologna) The difficult transition of independent Malta. An insular space from decolonization to the Europeanist turn in the Mediterranean of the Cold War (1964-1990) (EN) Gaetano La Nave (University of Naples "L'Orientale") |
Sala/Room 5.2
16.30-18.00: SESSÃO/SESSION 8 Moderador / Chair: Francisco Freire Painel Fronteiras saarianas: territórios, trânsitos e identidades II O papel das mulheres na política Saharaui (ES) Ewa Strzelecka (CRIA, NOVA FCSH) Os veteranos de Sidi Ifni e a ilusão pós-colonial (PT) Alberto López Bargados (Universitat Barcelona) |
Sala/Room 2.13
16.30-18.00: SESSÃO/SESSION 9 Moderador / Chair: Eugénia Rodrigues Ilha de Chiloane: a insularidade como estratégia de defesa, 1865-1894 (PT) Mário José Chitaúte Cumbe (Centro de História da Universidade de Lisboa) “Enclaves suailófonos”: a espacialidade da expansão continental da língua suaíli a partir do arquipélago de Zanzibar durante o prenúncio da colonização europeia (1856 – 1884) (PT) Felipe Barradas Correia Castro Bastos (Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP) |
Anfiteatro /Amphitheatre III
18.00-19.00: PRÉ-LANÇAMENTO DO LIVRO / BOOCK LAUNCH
Cenografias Pós-Coloniais & Estudos sobre Literatura Moçambicana (Colibri, 2018), de Ana Mafalda Leite
Apresentação de / Presented by Elena Brugioni
18.00-19.00: PRÉ-LANÇAMENTO DO LIVRO / BOOCK LAUNCH
Cenografias Pós-Coloniais & Estudos sobre Literatura Moçambicana (Colibri, 2018), de Ana Mafalda Leite
Apresentação de / Presented by Elena Brugioni
7 DE DEZEMBRO / DECEMBER 7
SESSÕES PARALELAS / PARALLEL SESSIONS
Anfiteatro/Amphitheatre III
9.00-10.30: SESSÃO/SESSION 10 Moderador / Chair: Clara Carvalho Identity, race, and military service in the French Atlantic, 1713-1779 (EN) Gregory M. W. Kennedy (Université de Moncton) Les îles Mascareignes et la Révolution : guerre, esclavage et conflit social (1794-1810) (FR) Massimiliano Vaghi (Università degli Studi di Bergamo) “Mayotte: An explosive confetti”: Anchorage and drift of Comorian Identity (EN) Magali Compan (The College of William and Mary) |
Sala/Room 5.2
9.00-10.30: SESSÃO/SESSION 11 Moderador / Chair: Ana Lúcia Sá Pensar a figura do combatente: leituras diacrónicas e cruzadas a partir de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe (PT) Miguel Cardina e Inês Nascimento Rodrigues (CES-Universidade de Coimbra) Micro-insularidade e sobrevivência da democracia em São Tomé e Príncipe? Dados para uma equação … (PT) Augusto Nascimento (Centro de História da Universidade de Lisboa) Transitions to democracy, institutional choices and party system stability: Lessons from small African islands (PT) Edalina Rodrigues Sanches (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa) |
Sala/Room 2.13
9.00-10.30: SESSÃO/SESSION 12 Moderador / Chair: José da Silva Horta Entre “Genuínos e Crioulos”: debates e disputas sobre hibridização cultural em contextos africanos e diaspóricos (PT) Alexandre Reis (Universidade Federal Fluminense) Na senda da Tabanca: festas de santos e reinados em Cabo Verde (PT) Maria João Soares (Centro de História da Universidade de Lisboa) As signares e seus escravos em Gorée e Saint-Louis (Senegal, séculos XVIII-XIX) (PT) Juliana Barreto Farias (Centro de História da Universidade de Lisboa) |
10.30-11.00: COFFEE BREAK
SESSÕES PARALELAS / PARALLEL SESSIONS
Anfiteatro/Amphitheatre III
11.00-12.30: SESSÃO/SESSION 13 Moderador / Chair: Michel Cahen Les Monts Mandara entre le XIXe et le XXe siècle : insularité, construction identitaire et problématique de la résistance des Kirdi (FR) Erick Sourna Loumtouang (Centre National d'Education, Ministère de la Recherche Scientifique et de l'Innovation, Yaoundé / Graduate Institute, Geneva) La population annobonaise entre résistance et adaptation du XVIIe au XXe siècle (île d’Annobón, Guinée Equatoriale, golfe de Guinée) (FR) Valérie de Wulf (CERMA / EHESS, CEAH / Madrid) |
Sala/Room 5.2
11.00-12.30: SESSÃO/SESSION 14 Moderador / Chair: José Vicente Serrão Translating famine: The agrofood Order of Cape Verde from Portuguese administration to independent governance (EN) Kaian Lam (ISCTE-IUL University Institute of Lisbon) A incorporação do conceito colonial de propriedade pela população Bubi na ilha de Fernando Pó (1904-1931) (PT) Ana Lúcia Sá (ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa) Malabo and Bioko Island in Equatorial Guinea: the case of a contradictory political centrality (EN) Yolanda Aixelà Cabré (CSIC) |
Sala/Room 2.13
11.00-12.30: SESSÃO/SESSION 15 Moderador / Chair: Arlindo Caldeira La construcción de la frontera en las Islas Canarias (ES) Germán Santana Pérez (Universidade de Las Palmas de Gran Canaria) Canarias-Caribe-Cabo Verde: novas chaves para pensar em outro Atlântico (PT) Larisa Pérez Flores (Universidad de la Laguna) À sombra do passado: construções identitárias e cosmopolitismo na ilha de São Vicente (PT) Carmo Daun e Lorena (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa) |
12.30-14.00: ALMOÇO / LUNCH
SESSÕES PARALELAS / PARALLEL SESSIONS
Anfiteatro / Amphitheatre III
14.00-15.30: SESSÃO/SESSION 16 Moderador / Chair: Edalina Rodrigues Sanches Asserting self-determination: a comparative study on the proliferation of Filipino Muslims conflict under Spanish rule and Indonesian Muslims under Dutch rule during the 19th century (EN) Axle Christien J. Tugano (Asian Center, University of the Philippines Diliman) Anti-colonialism on the terraces: Football violence and the formation of a nationalist enclave in interwar French colonial Algeria (EN) Samuel Kalman (St. Francis Xavier University, Canada) Nation elsewhere: The impossibility of Otherness in M. G. Vassanji’s The Book of Secrets (EN) R. Benedito Ferrão (The College of William and Mary) |
Sala / Room 5.2
14.00-15.30: SESSÃO/SESSION 17 Moderador / Chair: Augusto da Silva A dupla-consciência do movimento Claridoso: história, crioulização e colonialismo (1936-1960) (PT) Eduardo Antonio Estevam Santos (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira) La “orfandad” pos-colonial y el camino de la reconstrucción identitaria en Timor: una lectura de Para onde vão os gatos quando morrem, de Luís Cardoso (ES) José Luis Gómez (Universidad Nacional Autónoma de México) Da ilha do Timor Leste para Portugal: Diáspora em "Crónica de uma travessia: a época do Ai-dik-funam" (1997), de Luís Cardoso (PT) Denise Rocha (Universidade Federal do Ceará) |
Sala/Room 2.13
14.00-15.30: SESSÃO/SESSION 18 Moderador / Chair: Sónia Frias Mudanças na situação colonial em São Tomé e Príncipe (Séculos XVI a XX) (PT) Gerhard Seibert (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira) S. Tomé e Príncipe: formação de valores culturais durante o colonialismo e pós-colonialismo (PT) Armindo Silvestre de Ceita do Espírito Santo (CEsA/CSG-ISEG-UL) Visões sobre a imigração africana em Portugal. Discursos e representações sobre os imigrantes africanos na Revista Visão (1990-2015) (PT) Anderson Ribeiro Oliva (Universidade de Brasília) |
15.30-16.00: COFFEE-BREAK
SESSÕES PARALELAS / PARALLEL SESSIONS
Anfiteatro/Amphitheatre III
16.00-17.30: SESSÃO/SESSION 19 Moderador / Chair: Yolanda Aixelà Cabré Postcolonial conflict: children in partitioned space (EN) Louise Harrington (University of Alberta) The framing of female sex tourism in social sciences – a postcolonial perspective (EN) Ivo Maria de Lonet Delgado Jörgens (Freie Universität Berlin) “In São Tomé, there is a door to enter, but there is no door to leave”: The ethnolinguistic reality of the Cape Verdeans who immigrated in São Tomé during the twentieth century (EN) Marie-Eve Bouchard (Stockholm University) |
Sala/Room 5.2
16.00-17.30: SESSÃO/SESSION 20 Moderador / Chair: Aurora Almada e Santos Insularidade, diversidade e hibridismos: a construção da identidade intercultural da Ilha de Moçambique (PT) Lurdes Macedo (Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade - Universidade do Minho) “Grãos de areia engolfados na imensidade do solo indiano” - A ocupação dos enclaves de Dadrá e Nagar-Aveli) (PT) Filipa Sousa Lopes (Instituto de História Contemporânea – Universidade Nova de Lisboa) Portuguese enclaves in India and the 1961 invasion: the worst possible context for Portugal? (EN) Pedro Ponte e Sousa (New University of Lisbon, Faculty of Social Sciences and Humanities (FCSH-UNL); Portuguese Institute of International Relations (IPRI) |
Sala/Room 2.13
16.00-17.30: SESSÃO/SESSION 21 Moderador / Chair: Germán Santana Pérez La articulación geoestratégica de las islas Canarias en el mundo atlántico a través del tráfico de africanos hacia Cartagena de Indias (ES) Paola Vargas Arana (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Memória da escravidão e o comércio negreiro no Império do Brasil: o passado escravista nas praias e ilhas do tráfico ilegal (Rio de Janeiro e São Paulo, c.1831- c.1850) (PT) Thiago Campos Pessoa (Universidade Federal Fluminense) Cabo Verde e São Tomé e Príncipe entre a dependência estrangeira e o abandono (PT) Alan de Carvalho Souza (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa) |
Anfiteatro/Amphitheatre III
17.30-18.30: CONFERÊNCIA / LECTURE
Moderador / Chair: Carlos Almeida
Palestina y Sahara Occidental, distantes y afines (ES)
Isaías Barreñada Bajo (Facultad de Ciencias Políticas y Sociología de la Universidad Complutense de Madrid e Instituto Complutense de Estudios Internacionales)
17.30-18.30: CONFERÊNCIA / LECTURE
Moderador / Chair: Carlos Almeida
Palestina y Sahara Occidental, distantes y afines (ES)
Isaías Barreñada Bajo (Facultad de Ciencias Políticas y Sociología de la Universidad Complutense de Madrid e Instituto Complutense de Estudios Internacionales)
18.30: ENCERRAMENTO / CLOSING SESSION
*Língua de apresentação: ES=Espanhol; EN=Inglês; FR=Francês; PT=Português.
*Language of presentation: ES=Spanish; EN=English; FR=French; PT=Portuguese.
*Language of presentation: ES=Spanish; EN=English; FR=French; PT=Portuguese.
▲TOPO / UP