Projecto estratégico |
Strategic project |
Sociedades em interacção
O plano estratégico do CH-ULisboa para o quinquénio 2018-2022, prolongado até 2023-2024, baseia-se numa ideia simples: na análise das sociedades, a perspectiva das conexões aprofunda a compreensão do passado. Ao mesmo tempo, funda-se na convicção de que Portugal (e Lisboa) constitui, historicamente, um excelente ponto de observação para examinar as dinâmicas subjacentes às sociedades em conexão. O foco da investigação desenvolvida no Centro de História será colocado cada vez mais na conectividade e nas relações entre sociedades, favorecendo as interligações a uma escala geográfica ampla que se estende da Europa e do Mediterrâneo, aos espaços atlânticos e ao Índico, em tópicos de pesquisa que se reflectem na estrutura dos Grupos de Investigação.
Estudar sociedades em conexão requer um trabalho integrado em redes internacionais de investigação, que o Centro tem vindo a favorecer, fomentando uma participação activa em redes como a Heloïse: European Network on Digital Academic History, a Royal Studies Network, a Rede BRASPOR, a Iberconceptos, a Asian Network Collections ou o Vatican Coffin Project, entre muitas outras. A African Ivory Research Network (AIRN) e a Rede Ibérica de Estudos Africanos (RIBEA), co-fundadas pela UI, estão em fase de implementação.
Uma atenção especial será dada alguns temas-chave que alargarão a investigação em curso. A história ambiental é um deles. Serão tratadas questões como a gestão da água, especialmente em regiões áridas e semi-áridas, as mudanças nas linhas de costa e as alterações climáticas. A história marítima, uma área consolidada de especialização na UI, será desenvolvida, bem como a história das relações inter-religiosas. A história da historiografia, bem como o estudo das recepções contemporâneas de diferentes períodos históricos têm ganhado crescente protagonismo. Diferentes processos de transição serão alvo da perspectiva da história comparada, aplicada em diferentes escalas de observação.
As Humanidades Digitais são centrais no plano estratégico para 2018-2022 e biénio seguinte, desenvolvendo-se em dois eixos fundamentais: i) consolidação de parcerias formais e informais com investigadores de outras ciências humanas e sociais e da área das Tecnologias de Informação; ii) implementação de métodos e de ferramentas digitais nos projectos de investigação do Centro, e produção e/ou preservação de conteúdos digitais, nomeadamente de fontes históricas e de instrumentos de trabalho.
As Edições do Centro de História da Universidade de Lisboa serão um emblema da UI. Tal como na edição da revista Cadmo, seguem-se as melhores práticas editoriais contemporâneas, na publicação, com arbitragem cega, e em Acesso Aberto, de resultados do trabalho da equipa e de investigação internacional de referência.
Por último, o Plano Estratégico pretende ampliar e diversificar o impacto junto de públicos não académicos e contribuir para os desafios das sociedades actuais e valorização do património local, em parceria com instituições públicas (exs. a Câmara Municipal de Odivelas, o Castelo de S. Jorge, o Museu de Lisboa ou o GEO) e privadas (como a ONGD Acção para o Desenvolvimento, na Guiné-Bissau), nacionais e de outros países, ambicionando um horizonte tão amplo quanto o da projecção transcontinental do que sabemos fazer.
Estudar sociedades em conexão requer um trabalho integrado em redes internacionais de investigação, que o Centro tem vindo a favorecer, fomentando uma participação activa em redes como a Heloïse: European Network on Digital Academic History, a Royal Studies Network, a Rede BRASPOR, a Iberconceptos, a Asian Network Collections ou o Vatican Coffin Project, entre muitas outras. A African Ivory Research Network (AIRN) e a Rede Ibérica de Estudos Africanos (RIBEA), co-fundadas pela UI, estão em fase de implementação.
Uma atenção especial será dada alguns temas-chave que alargarão a investigação em curso. A história ambiental é um deles. Serão tratadas questões como a gestão da água, especialmente em regiões áridas e semi-áridas, as mudanças nas linhas de costa e as alterações climáticas. A história marítima, uma área consolidada de especialização na UI, será desenvolvida, bem como a história das relações inter-religiosas. A história da historiografia, bem como o estudo das recepções contemporâneas de diferentes períodos históricos têm ganhado crescente protagonismo. Diferentes processos de transição serão alvo da perspectiva da história comparada, aplicada em diferentes escalas de observação.
As Humanidades Digitais são centrais no plano estratégico para 2018-2022 e biénio seguinte, desenvolvendo-se em dois eixos fundamentais: i) consolidação de parcerias formais e informais com investigadores de outras ciências humanas e sociais e da área das Tecnologias de Informação; ii) implementação de métodos e de ferramentas digitais nos projectos de investigação do Centro, e produção e/ou preservação de conteúdos digitais, nomeadamente de fontes históricas e de instrumentos de trabalho.
As Edições do Centro de História da Universidade de Lisboa serão um emblema da UI. Tal como na edição da revista Cadmo, seguem-se as melhores práticas editoriais contemporâneas, na publicação, com arbitragem cega, e em Acesso Aberto, de resultados do trabalho da equipa e de investigação internacional de referência.
Por último, o Plano Estratégico pretende ampliar e diversificar o impacto junto de públicos não académicos e contribuir para os desafios das sociedades actuais e valorização do património local, em parceria com instituições públicas (exs. a Câmara Municipal de Odivelas, o Castelo de S. Jorge, o Museu de Lisboa ou o GEO) e privadas (como a ONGD Acção para o Desenvolvimento, na Guiné-Bissau), nacionais e de outros países, ambicionando um horizonte tão amplo quanto o da projecção transcontinental do que sabemos fazer.
Connecting Societies
The CH-ULisboa strategic plan for the 2018-2022 quinquennium, extended to 2023-2024, is based on the fundamental idea that observing societies from a connective perspective deepens our understanding of the past. At the same time, is also based in the conviction that Portugal (and Lisbon) constitutes, historically, an excellent observation point to examine the underlying dynamics of connected societies. The focus of research at the Centre for History will be placed increasingly on connectivity and the relations between different societies, favouring interconnections on a broad geographical scale, extending from Europe and the Mediterranean to the Atlantic and Indian spaces, in research topics that are reflected in the structure of the Research Groups.
Studying societies in connection requires integrated work in international research networks, which CH-ULisboa has been favouring by fostering active participation in networks such as Heloïse: European Network on Digital Academic History, the Royal Studies Network, the BRASPOR Network, Iberconceptos, the Asian Network Collections or the Vatican Coffin Project, among many others. The African Ivory Research Network (AIRN) and the Rede Ibérica de Estudos Africanos (RIBEA), co-founded by the Centre, are now in the implementation phase.
Will be given special attention to some key themes that will broaden the ongoing research. Environmental history is one of them. Issues such as water management, especially in arid and semi-arid regions, changes in coastlines and climate change will be addressed. Maritime history, a consolidated field of specialisation at CH-ULisboa, will be further developed, as well as the history of inter-religious relations. The history of historiography and the study of contemporary receptions of different historical periods have gained increasing prominence. Different processes of transition will be targeted from the perspective of comparative history, applied at different scales of observation.
Digital Humanities are central to the strategic plan for 2018-2022 and the following biennium, developing along two essential axes: i) consolidation of formal and informal partnerships with researchers from other human and social sciences and from the field of Information Technology; ii) implementation of digital methods and tools in the Centre research projects, and production and/or preservation of digital content, namely historical sources and working tools.
The Centre for History editions will be an ensign of the R&D unity. Following the best editorial contemporary practices, like the Cadmo journal, and using blind peer-review and Open Access, it publishes the results of team’s work and leading international research.
Finally, the Strategic Plan aims to broaden and diversify the impact on non-academic audiences and contribute to the challenges of today's societies and to the valorisation of local heritage, in partnership with public institutions (e.g. Odivelas City Hall, S. Jorge Castle, Lisbon Museum or GEO) and private ones (such as the NGOD Acção para o Desenvolvimento, in Guinea-Bissau), both national and from other countries, aiming for a horizon as broad as the transcontinental projection of our know-how.
Studying societies in connection requires integrated work in international research networks, which CH-ULisboa has been favouring by fostering active participation in networks such as Heloïse: European Network on Digital Academic History, the Royal Studies Network, the BRASPOR Network, Iberconceptos, the Asian Network Collections or the Vatican Coffin Project, among many others. The African Ivory Research Network (AIRN) and the Rede Ibérica de Estudos Africanos (RIBEA), co-founded by the Centre, are now in the implementation phase.
Will be given special attention to some key themes that will broaden the ongoing research. Environmental history is one of them. Issues such as water management, especially in arid and semi-arid regions, changes in coastlines and climate change will be addressed. Maritime history, a consolidated field of specialisation at CH-ULisboa, will be further developed, as well as the history of inter-religious relations. The history of historiography and the study of contemporary receptions of different historical periods have gained increasing prominence. Different processes of transition will be targeted from the perspective of comparative history, applied at different scales of observation.
Digital Humanities are central to the strategic plan for 2018-2022 and the following biennium, developing along two essential axes: i) consolidation of formal and informal partnerships with researchers from other human and social sciences and from the field of Information Technology; ii) implementation of digital methods and tools in the Centre research projects, and production and/or preservation of digital content, namely historical sources and working tools.
The Centre for History editions will be an ensign of the R&D unity. Following the best editorial contemporary practices, like the Cadmo journal, and using blind peer-review and Open Access, it publishes the results of team’s work and leading international research.
Finally, the Strategic Plan aims to broaden and diversify the impact on non-academic audiences and contribute to the challenges of today's societies and to the valorisation of local heritage, in partnership with public institutions (e.g. Odivelas City Hall, S. Jorge Castle, Lisbon Museum or GEO) and private ones (such as the NGOD Acção para o Desenvolvimento, in Guinea-Bissau), both national and from other countries, aiming for a horizon as broad as the transcontinental projection of our know-how.