Contributors to this seminar include academics from around the world who have researched or are researching any topic related to African ivory and are willing to share their research with a wider community of researchers and experts, including sharing ongoing research. The main goal of this seminar is to promote an open discussion on any issue related with African ivory, profiting from the different theoretical frameworks and research interests followed by each speaker. 
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The seminar consists of monthly conferences to be held from January to May including a 50-60 minutes talk followed by a 20-30 minutes discussion. Sessions take place on Wednesdays starting at 6 PM (GMT) in online format, via zoom, although some may be in hybrid format (see below). Hybrid sessions take place at the School of Arts and Humanities, Room B112.G (limited availability).

AIRN is an offspring of a joint research project developed by the universities of Lisbon and Minas Gerais on the history of African ivories in the Atlantic world, which was carried out between 2016 and 2019 under the supervision of Peter Mark (https://africanivoriesul.wordpress.com/).

AIRN Seminar Programme 2023

• ​Paul Lane (University of Cambridge) | January 4

           19th century East Africa ivory trade (hydrid)

• Sarah Guérin (University of Pennsylvania) | February 15 

           Ivory trade before and after Henry the Navigator: Shifting worlds

• René Lommez Gomes (Universidade Federal de Minas Gerais) | March 8

           Ivories on a piece of paper. Notices on Sapi cups and saltcellars in Renaissance Spain (hybrid)

• Vanicléia Silva Santos (University of Pennsylvania) | April 19

           Santo Antônio ivory statuettes attributed to Kongo

• Edward A. Alpers (University of California Los Angeles) | May 17

           Thinking aloud: Elephants and ivory in Mozambique

Resumo
O projeto exploratório BODY&SOUL tem por objeto de estudo as representações do corpo e da alma na medievalidade em Portugal, a partir das suas materializações na literatura em língua portuguesa e num conjunto representativo de objetos artísticos produzidos na época.

A sua premissa acompanha e sublinha as palavras autorizadas de Jacques Le Goff de que “estudar o imaginário de uma sociedade é ir ao fundo da sua consciência e da sua evolução histórica. É ir à origem e à natureza profunda do homem”. No caso da Idade Média, é também (o acrescento é nosso): seguir em busca dos fundamentos da sociedade ocidental – rumar a tempos e lugares que, como poucos, serviram para forjar a mentalidade do homem do presente.

O ponto de partida do projeto assenta, pois, na evidência de que as representações medievais do mundo ecoaram por muitos espaços e tempos, com reflexos na atualidade, a que se soma o pressuposto adicional de que nenhum dos sistemas de representações da Idade Média se mostrou tão fundo e visceral – e, por isso, deixou tantas marcas no presente –, como a imagem do corpo humano por ela vinculada, e da sua extensão primordial: o gesto – ora contido, ora justo, ora exagerado –, com que o homem sempre expressou exteriormente as suas ações e pensamentos.

À vez, e quantas vezes paradoxalmente, o corpo humano na medievalidade foi sinónimo de cárcere e de liberdade; objeto de mortificações e de celebrações; alvo de afeto e de desdém; tomado como espécime natural ou como metáfora social e religiosa; espaço de sensualidade e de ascetismo; ínfima unidade de medida ou supremo microcosmo; mero revestimento mortal e forma da alma celestial; símbolo do mal e da virtude; substância repulsiva e invólucro do espírito; imagem de Deus e do Diabo.

E, verdadeiramente, “não se pode falar de corpo, sem falar também da alma”, como o afirma, de modo lapidar, Jean-Claude Schmitt. De facto, na Idade Média, isolar a biologia dos círculos concêntricos da religiosidade e da cultura que a cercam, delimitam e representam, é incorrer numa falácia; é falsificar irremediavelmente os dados do problema. Corpo e Alma para os homens da Idade Média, ainda que exprimindo realidades diferentes, não são uma dualidade, mas antes partes da mesma unidade – exatamente da mesma forma que os elementos da Trindade cristã são três pessoas, mas um só Deus: inseparável, uno, consubstanciado.​
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Apresentação de Livro | Egiptologia

Conto dos Dois Irmãos: Estudo Histórico-Filológico com Texto Hieroglífico, Transliteração e Tradução

​Telo Ferreira Canhão 
CH-ULisboa

​Editora: Imprensa da Universidade de Coimbra
1.ª Edição
ISBN: 978-989-26-2317-7
eISBN: 978-989-26-2318-4
DOI: 10.14195/978-989-26-2318-4 (Acesso Aberto)
Data: Dezembro, 2022

​Apresentação: Luís Manuel de Araújo CH-ULisboa

9 de Fevereiro de 2023
FLUL | Sala B112.C | 18:00​

Sinopse: O Conto dos Dois Irmãos, Bata e Anupu, é um texto do Império Novo e um dos contos mais conhecido de toda a literatura egípcia. Embora seja considerado um texto literário, foi escrito com grande simplicidade e, aparentemente, sem qualquer pretensão literária, sendo claramente intemporal. Contém duas partes distintas. A primeira apresenta um tema universal: o interesse e a cólera de uma mulher em relação a um homem que não tem o direito de amar e que, despeitada por ele repelir os seus avanços, acaba por o denunciar ao marido como a tendo tentado violar; a segunda parte, a vida solitária de um homem longe de tudo e de todos, onde a magia e o maravilhoso, o extraordinário e o insólito são uma constante. Este texto permite dois tipos de leitura essenciais: uma leitura literal, ou conteúdo manifesto (confrontação com o conhecimento material, intelectual e geográfico da época em que foi escrito), e uma leitura metafórica, ou conteúdo subjacente (análise dos símbolos que encerra, prefigurando uma alegoria, criada para se manter oculta para além da leitura literal).

Palavras-chave: Império novo; Literatura; Conteúdo manifesto; Conteúdo subjacente; Tot; Experiências fora-do-corpo; Rituais de iniciação

O Centro de História da Universidade de Lisboa acolhe um novo investigador visitante em 2023. Sergio Hernández Suárez, bolseiro de pós-doutoramento na Universidad de las Palmas de Gran Canaria, realiza uma estância de investigação de um ano (Janeiro-Dezembro de 2023) no CH-ULisboa, sob a orientação da investigadora Ângela Domingues. O projecto de Sergio Hernández Suárez intitula-se La administración municipal ibérica en la Macaronesia durante los siglos XVI y XVII: estudio comparativo e é financiado pelo Programa de Ayudas Margarita Salas para a formação de investigadores recém-doutorados. Em Portugal, Sergio Hernández Suárez conduzirá a sua investigação documental no Arquivo Nacional Torre do Tombo, no Arquivo Histórico Ultramarino e nos Arquivos Regionais dos Açores e da Madeira.

Sergio Hernández Suárez é Doutor em Historia Moderna (2022) pela Universidad de las Palmas de Gran Canaria, com uma tese intitulada El Cabildo de La Palma durante el reinado de Felipe II (Premio de Investigación Viera y Clavijo de Humanidades, 2022), orientada pelo Professor Manuel Lobo Cabrera, Mestre em Historia Moderna (2014) pela Universidad Autónoma de Madrid e Licenciado em História (2013) pela Universidad de Las Palmas de Gran Canaria. Sergio Hernández Suárez tem-se dedicado ao estudo do comércio e da administração local e militar nas Canárias do século XVI, partindo agora para uma linha de estudo de perspectiva comparada e agregadora dos arquipélagos da Madeira e dos Açores.

​PROGRAMME
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11h - KEYNOTE CONFERENCE
Mujeres, fascismos y autoritarismos de entreguerras. Reflexiones metodológicas y perspectiva transnacional?
Professor Toni Morant i Ariño, Universitat de València
 
12h -13h30h PRESENTATIONS

• ‘NOS CALCANHARES DA DÚVIDA’: Representações humorísticas nos quadrinhos de Thaïs Gualberto (Brasil, 2016). Camila Gallindo Cornélio, Instituto de Ciências Sociais

• A variante da presença feminina no Regime Militar Brasileiro (1964-1985). Daniel Azevedo Muñoz, Universidad Autónoma de Madrid

• O Movimento de Arregimentação Feminina (MAF) entre 1954 e 1985. Eduardo dos Santos Chaves, Doutorando em História Universidade Federal de Santa Catarina

• Resistência, gênero feminino: vivências das exiladas brasileiras em Portugal, entre 1974 e 1979. Tânia Gerbi Veiga, Instituto de Ciências Sociais

 
13h30 - 14h30 - Pausa para almoço
 
14h30 -16h30 PRESENTATIONS

• Mulheres em debate: a escrita feminina nas páginas da revista Ciência Política (1940-1945). Veronica Vieira Martinelli, Doutoranda Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/CNPq
• Fascismo feminino: papel das mulheres da Ação Integralista Brasileira pela revista Brasil Feminino (1931-1937). Vitória de Almeida Machado, Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora
• As mulheres que trabalham: o discurso e a prática no Estado Novo português (1933-1945). Elisa Fauth, Centro de História da Universidade de Lisboa
• O Tratamento Genderizado nas Prisões Políticas - alguns apontamentos sobre o caso português. Inês Ferreira de Almeida, Doutoranda em História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
• A militância feminina na luta e resistência antifascistas em Portugal na década de 40: redes legais e clandestinas da AFPP e do CNMP. João Esteves, Investigador Independente

 
16h30 -17h – Pausa
 
17h -18h30 PRESENTATIONS

• Género y mundo rural en la dictadura franquista: la colonización agraria como contrarreforma sexual. Laura Cabezas Vega, Departamento de Historia Contemporánea da Universidad de Granada
• Mujeres rurales y política agraria del régimen franquista: división sexual del trabajo en el campo y agentes de economía doméstica (1955-1975). Silvia Canalejo Alonso, Universidad de Granada
• «Ser mulher» para o franquismo vs. as mulheres no franquismo: a feminilidade normativa e a sua encarnação (indumentária) a Espanha franquista (1939–1975). Uxía Otero-González, Universidade de Santiago de Compostela.

Sinopse: No Mediterrâneo, enquanto espaço geocultural, ancestral encruzilhada de civilizações justapostas no tempo, sucessão de mares, de paisagens, reconfigura-se a memória e a História do Mare Nostrum que se prolonga terra adentro. Cruzar o Mediterrâneo em todas as direções, eis o propósito da Meridional, Revista de Estudos do Mediterrâneo. Inaugurada em 2021, a Meridional 2, agora editada pelo ICIA, alargou a sua geografia – de Marrocos ao Mar Negro, da Andaluzia ao Algarve ao Alentejo. Uma vintena de autores – escritores e historiadores – de diferentes nacionalidades traçam o caminho que pretendemos trilhar.

A sessão de lançamento teve lugar no dia 12 de dezembro na Biblioteca Municipal de Portimão. A apresentação foi feita pelo Professor Doutor João Guerreiro (catedrático da UALg, ex-reitor e atual  presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior) e pela Diretora Maria da Graça A. Mateus Ventura. ​