O Gabinete de Estudos Olisiponenses promove mais uma sessão medieval, desta vez com a presença de Ana Miranda, Investigadora integrada do Centro de História e colaboradora do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, que nesta VII sessão irá falar sobre Lisboa e os sábios do Gharb al-Andalus com Manuel Fialho (Investigador do Gabinete de Estudos Olisiponenses e do Centro de História da UL) e Miguel Gomes Martins (Investigador do Gabinete de Estudos Olisiponenses e do Instituto de Estudos Medievais). Mais informações |
Conferência: "Lisboa e os sábios do Gharb al-Andalus" | 2 Dez. | 18h00 | Transmissão online30/11/2021
Devido a questões relacionadas com a actual crise pandémica, a conferência Long-Distance Animal Migration and the Creation of a Pacific World: A History in Three Species, de Ryan Tucker Jones, organizada pelo Centro de História e prevista para o dia de hoje, 29 de Novembro, às 16h00 foi cancela. Lamentamos eventuais inconvenientes causados.
Já está disponível em acesso aberto um novo artigo com participação de Joana Gaspar Freitas, investigadora do CH-ULisboa e coordenadora do projecto DUNES, para a Revista de Gestão Costeira Integrada:
It’s not only the sea: a history of human intervention in the beach-dune ecosystem of Costa da Caparica (Portugal), de Monique Palma, João Alveirinho Dias e Joana Gaspar Freitas. RESUMO: A Costa da Caparica, a sul de Lisboa, é desde os anos 60, a praia favorita dos habitantes da capital portuguesa. A ponte sobre o Rio Tejo (1966), que une as duas margens, tornou fácil e rápido o acesso àquela extensa praia de areia e dunas. As suas características naturais e a proximidade de Lisboa transformaram a Caparica numa zona densamente ocupada, onde diferentes actividades sociais e económicas competem pelo espaço, fazendo grande pressão sobre os ecossistemas locais. A situação é ainda mais complexa, porque este litoral tem sido muito afectado pela erosão costeira desde a década de 1950. As autoridades têm procurado resolver o problema utilizando esporões e recorrendo à alimentação artificial das praias. Desde 2015, a Câmara Municipal de Almada tem investido na reabilitação das dunas da praia de S. João, colocando paliçadas para reter a areia e plantando vegetação. Esta estratégia é particularmente interessante do ponto de vista da história da gestão costeira, uma vez que estas dunas têm sido sujeitas, desde há muito, a diferentes intervenções, mas o que foi feito e porquê não é muito conhecido. O objectivo deste trabalho é então apresentar os resultados de uma investigação histórica sobre as intervenções nas dunas da Costa da Caparica e na praia de S. João, desde o século XIX, começando pelas primeiras avaliações dos problemas existentes, as experiências de florestação e a construção do sistema de drenagem. Este artigo oferece uma perspectiva da evolução destes sistemas híbridos, a longo prazo. Os resultados e discussão mostram como as dunas foram moldadas pelos trabalhos realizados e as razões que os determinaram, revelando como diferentes formas de pensar, ao longo dos anos e num mesmo período, definem e marcam as estratégias de gestão e as paisagens.
Voar de regresso a África ou voar para o céu? A disputa na diáspora africana sobre o destino do espírito após o falecimento Esta palestra apresenta uma nova interpretação das famosas histórias sobre escravos africanos nas Américas voarem de regresso à África, incluindo a lenda que apenas aqueles que evitaram de comer sal conseguiram voar. Rejeita a teoria de que a história teria a sua origem na cultura igba e se relacionaria com suicídio como tentativa desesperada de se libertar da escravidão. Baseando-se em documentos históricos, em combinação de dados etnográficos e linguísticos, Jeroen Dewulf apresenta uma nova teoria, segundo a qual essas histórias têm a sua origem na região do Congo. Dewulf relaciona objecções contra o sal com a expressão quiconga “cúria mungua” (comer sal), que era usada no Congo em referência ao baptismo cristão e argumenta que as histórias de escravos voando de regresso à África se desenvolveram no contexto de disputas na comunidade escrava sobre as consequências do baptismo para o destino do espírito após o falecimento. Flying Back to Africa or Flying to Heaven? Competing Visions of Afterlife in American Slave Societies
This presentation presents a new interpretation of the famous folktale about enslaved Africans flying home, including the legend that only those who refrained from eating salt could fly back to Africa. It rejects claims that the tale is rooted in Igbo culture and relates to suicide as a desperate attempt to escape from slavery. Rather, an analysis of historical documents in combination with ethnographic and linguistic research makes it possible to trace the tale back to West-Central Africa. It relates objections to eating salt to the Kikongo expression curia mungua (to eat salt), meaning baptism, and claims that the tale originated in the context of discussions among the enslaved about the consequences of a Christian baptism for one’s spiritual afterlife. Cenáculo 3 - Debates para uma nova década | Comunicação e interculturalidade | 30 Nov. | 18h0024/11/2021
No ano em que se assinala meio milénio sobre a morte do rei D. Manuel I, o Centro de História da Universidade de Lisboa, a EGEAC/Castelo de São Jorge, a Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém e a Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos, organizam um CICLO DE SEMINÁRIOS que pretende promover o debate em torno de aspetos ligados à cultura, à ciência, à religião e à arte no Portugal manuelino, tendo por horizontes os conceitos de encontro e desencontro. A segunda sessão, que decorrerá no próximo dia 17 de novembro de 2021 (4.ª feira), às 17:30, em formato Online, contará com a presença da Doutora Isabel dos Guimarães Sá e do Doutor José Alberto Tavim, tendo por moderador o Doutor Giuseppe Marcocci - todos eméritos especialistas no tópico da confessionalização e império no reinado de D. Manuel I. Tendo por mote a declaração inclusa na oração do embaixador veneziano Pietro Pasqualigo dirigida a D. Manuel, em 1501, «Juntaste povos de distante natureza», serão explorados, de forma livre e fluída, os processos de confessionalização no reino e no Império português, bem como os desafios impostos por contactos com mundividências, culturas e sociedades distintas, forjando dinâmicas, ora de conflito, ora de aproximação.
Lançamento do livro "Mosteiro de Odivelas. Documentos fundacionais" | 19 de Novembro às 15h0016/11/2021
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Candidaturas abertasPrograma Interuniversitário de Doutoramento em História: mudança e continuidade num mundo global (PIUDHist) 2023-2024
Bolsa de Doutoramento Pedro Almeida Ferreira - Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Chamadas / CallsCiclo de Seminários
2023-2024 Caminhos da Historiografia: História e Ciências Sociais dos anos 40 à atualidade Prazos: 25 de Abril e 31 de Julho ExposiçõesCiclos CH-ULisboaNewsletter CH-ULisboaSubscreva a nossa newsletter
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