A Memoshoá, Associação Memória e Ensino do Holocausto, institui um prémio bienal para trabalhos de investigação científica na área do Holocausto. O prémio distingue trabalhos de investigação sobre o Holocausto (ensaio ou documentário). As candidaturas estão abertas até dia 9 de Novembro de 2021. O prémio tem o valor de 3000 euros, e a publicação fica assegurada numa editora escolhida pela Memoshoá. Para mais informações, ler o regulamento. Regulamento Para mais informações: https://www.memoshoa.pt/ |
Este livro consiste num conjunto de contribuições, com temáticas e cronologias diferentes, sobre a temática geral dos judeus de origem ibérica após as conversões de finais do século XV, ou seja, com uma identidade oficial cristã; e também acerca do acolhimento de outros, de remota origem portuguesa ou não, no Portugal contemporâneo, mas também em outras longitudes, como o Egipto e o Brasil, em circunstâncias diversas e, por vezes, mesmo adversas.
Sob a tónica da dispersão entre o Mediterrâneo e o Atlântico visita-se, a título de exemplo, a ventura de alguns desses cristãos-novos em Portugal, e a sua presença, assumindo de novo uma identidade judaica em terras de Diáspora, na Europa e no Novo Mundo. A modernidade revela a resistência em Portugal de uma consciência em ser judeu; e também que, a par deste fenómeno, a chegada de outros judeus, sobretudo de origem magrebina, mais do que um retorno é na verdade outra etapa de permanência em contextos completamente diferentes no que respeita às origens das pessoas, suas actividades, aceitação e respeito pela sua especificidade identitária.
APRESENTAÇÃO DO CICLO Vivemos um tempo marcado por movimentos de sinal contrário: uma cultura-mundo homogeneizadora e uniformizadora num quadro global em que interdependência económica e tecnológica se acentuam; e por outro lado, a afirmação de nacionalismos radicais, fundamentalismos religiosos e autoritarismos políticos. Neste contexto, renovam-se legítimos combates em nome de direitos cívicos de minorias, da cor da pele, da política, da classe, da religião, do local/regional ou do género ou da orientação sexual, com expressão em afirmações políticas e estratégias de memória, do Estado ou de iniciativa de cidadãos. Estas polarizações interpelam as ciências sociais e dão lugar a debates em que se confrontam visões do mundo e conceitos como memória, história e identidade, usados de forma nem sempre isenta de equívocos e ambiguidades. E no senso comum, confundindo memória e história, distinção que sempre importa ter em consideração. Estratégias memoriais do Estado ou da iniciativa de grupos podem ser observadas através de um conjunto muito variado de fontes: não apenas no vocabulário político e social presente numa pluralidade de documentos, mas em suportes materiais que vão da musealização de edifícios emblemáticos às artes plásticas (incluindo estatuária urbana) e à toponímia, passando pelas artes do espectáculo (cinema, teatro, dança), medalhas e selos, ritualizações do passado associadas ao comemorativismo histórico, etc. Adoptando um ponto de vista crítico em relação a conceptualizações e classificações redutoras, pretende o CH aprofundar uma reflexão historicamente fundamentada sobre políticas de memória e esquecimento em momentos históricos precisos, em torno de 3 grandes tópicos: Memórias de ditaduras e transições para a democracia; Memórias de impérios (período colonial e descolonização); e Heranças culturais e memórias sobre a formação de Portugal. Grupos de Investigação Cultura e Sociedades de Encontro Usos do Passado I SESSÃO MEMÓRIAS DE DITADURAS E TRANSIÇÕES PARA A DEMOCRACIA
II SESSÃO MEMÓRIAS DE IMPÉRIOS (PERÍODO COLONIAL E DESCOLONIZAÇÃO)
III SESSÃO HERANÇAS CULTURAIS E MEMÓRIAS SOBRE A FORMAÇÃO DE PORTUGAL
Sinopse:
«Apesar da superioridade de meios e homens do exército persa que havia delineado um plano brutal que iria esmagar a resistência helénica, no ano de 480 a.C. a batalha de Salamina transformou-se numa armadilha onde o tamanho da força persa, a sua desproporção massiva e a sua frágil capacidade de comando, se voltou contra si própria dando uma vitória heroica e inolvidável aos resistentes gregos. Esta batalha é apenas um dos muitos recontros navais que tiveram lugar no Mundo Antigo e que marcaram a história marítima ao delinearam estratégias e técnicas essenciais para o desenvolvimento da guerra no mar. O historiador José Varandas, especialista em História Marítima, explica-nos detalhadamente, numa escrita viva e fluída e recorrendo a mapas e esquemas táticos, como se desenrolaram as principais batalhas navais que decorreram no Mundo Antigo, da batalha do Delta, em 1175 a.C., até à do Ácio, em 31 a.C., passando por outras como a de Artemísio, de Salamina, das ilhas Arginusas, das ilhas Égatas e do rio Ebro. Para além da descrição das batalhas na sua vertente bélica e humana, é-nos ainda dada a conhecer como se fazia a guerra no mar: que tipo de navios eram usados, quais os modelos táticos, o armamento naval, as máquinas de guerra ou como se organizavam as tripulações.»
Apresentação Nas últimas décadas, têm vindo a público diversas tomadas de posição de diversos representantes de diversos ramos do budismo acerca da premência das questões ambientais e também, nesta última década, acerca de questões económicas, particularmente no que concerne à sua relação com a ecologia, e fundamentadas numa ampla articulação com a pesquisa neurocientífica. Neste curso, iremos analisar artigos, obras e comunicações decorrentes destes recentes diálogos científicos, interculturais e inter-religiosos, para seguidamente encetarmos uma investigação de caráter genealógico, questionando os antecedentes históricos que contextualizam a situação atual, procurando identificar como é que os dados atuais se relacionam com as diversas etapas da história do budismo, mas também da história da produtividade humana e das tecnologias monetárias. Procederemos, pois, em 5 fases:
Docente
Bruno Antunes estudou Filosofia (FCSH) e Teatro (IFICT), e doutorou-se na Alemanha com uma tese sobre Antonin Artaud. Participou, durante mais de uma década, no seminário “Literatur- und Wissensgeschichte kleiner Formen" dirigido pelo professor Joseph Vogl, seu orientador de doutoramento no Instituto de Ciências Culturais da Universidade Humboldt de Berlim. Atualmente, estuda o intercâmbio cultural entre budismo, filosofia e ciência, contribuiu com apresentações nas edições de 2014 e 2015 do Mind and Life Europe – Summer Research Institute. Professor convidado na Universidade de Coimbra – Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação (2015); e na Universidade de Lisboa – Faculdade de Letras (2018),no âmbito da Mobilidade Internacional para o Ensino da Universidade Humboldt de Berlim. Modera o grupo de estudos interdisciplinar “Enlaces” sobre os “Enredos entre Budismo, Filosofia e Ciência” integrado no Seminário Permanente Vita Contemplativa, dirigido pelo professor Paulo Borges (FLUL).
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Candidaturas abertasPrograma Interuniversitário de Doutoramento em História: mudança e continuidade num mundo global (PIUDHist) 2023-2024
Bolsa de Doutoramento Pedro Almeida Ferreira - Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Chamadas / CallsCiclo de Seminários
2023-2024 Caminhos da Historiografia: História e Ciências Sociais dos anos 40 à atualidade Prazos: 25 de Abril e 31 de Julho ExposiçõesCiclos CH-ULisboaNewsletter CH-ULisboaSubscreva a nossa newsletter
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