Realiza-se a segunda sessão do Ciclo de Outono das Conferências de Egiptologia do Centro de História, dia 26 de Novembro, às 14h00. Os trabalhos arqueológicos efectuados por lady Cecil e Howard Carter em Qubbet el-Hawa (1901 e 1903) Susana Bailarim (College of Archaeology and Cultural Heritage, AAST-Aswan) Inscrição gratuita em: [email protected] Organização: Rogério Sousa Descarregar cartaz |
The Renaissance Society of America is delighted to announce the online symposium Tomorrow's Renaissance. The event will examine new directions in scholarship for the period 1300–1700, with talks and roundtables by scholars leading the way to the future. The symposium will be held 5–6 November 2021 and is open to the public. The entire event will be available remotely to audience members wishing to join on Zoom.
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NOVA DATA PARA INSCRIÇÕES: 17 DE NOVEMBRO
ProgramaIntrodução (11, 17, 28 e 24, Nov.) [SERÁ MARCADA NOVA SESSÃO PARA SUBSTITUI A DE DIA 11]
Depois de ter estado essencialmente circunscrito à Ásia durante muitos séculos, o budismo alastrou, nos dias de hoje, à escala global, tornando-se um interlocutor significativo, não só ao nível interreligioso, bem como intercultural e científico. Se o tema da interdependência é, desde sempre, central no ideário budista, perfeitamente identificável em textos fundacionais, como por exemplo o Sutra do Coração; já o tema da sustentabilidade tem vindo a ganhar gradualmente mais relevância, sobretudo no contexto dos diálogos estabelecidos globalmente com diversos parceiros da sociedade civil. Na perspetiva budista, porém, estes dois temas são indissociáveis. Iremos aqui, pois, retraçar o seu percurso genealógico, desde a atualidade até à antiguidade, desde as interações do budismo com a sociedade, até ao âmago primordial das suas doutrinas. Ciência e Interdependência (3, 8, 9 e 16, Dez.) Os diálogos entre o budismo e a ciência têm sido prolíficos e diversificados, contando já com cinco décadas de intensos intercâmbios, em áreas tão tão diversas como a psicologia, as neurociências, a biologia, a física, a ecologia, a pedagogia ou a economia. Todavia, o caudal de todas as influências e entrelaçamentos do budismo com o desenvolvimento de uma cultura científica não começou nos nossos dias, e procuraremos aqui também discernir como ele remonta até à época medieval e mesmo à antiguidade. Nesta fase do curso, iremos procurar acompanhar os contornos deste enlace entre o budismo e a ciência, nos seus aspetos predominantes, sempre com o tema da interdependência em pano de fundo e debruçando-nos prioritariamente sobre as áreas de mais fértil interação. Sustentabilidade Ambiental (26, Jan.; 1, 2 e 8, Fev.) O tema da sustentabilidade ambiental tem estado em grande destaque nas interlocuções recentes entre budistas, cientistas, ativistas e outros agentes sociais. Na nossa época, de intensas e imponderáveis alterações climáticas, procuraremos discernir quais são os contornos desta problemática, sob a ótica da ciência, e procuraremos compreender, também, quais têm sido os contributos específicos do budismo em relação a esta crise e que enraizamento têm no encadeamento histórico das suas fecundas tradições. Sustentabilidade Pro-Social (3, 9, 10, 16, Mar.) Outro tema que tem vindo a ser intensamente trabalhado por budistas, na atualidade, é a questão do desenvolvimento de comportamentos pro-sociais. Desde a pedagogia à psicologia, passando pela economia, diversas técnicas de treino mental oriundas do budismo têm vindo a dar o seu contributo para tornar mais eficaz o desenvolvimento de capacidades de aprendizagem, de concentração e de apaziguamento, mas também de desenvolvimento de faculdades pro-sociais, como a empatia, a bondade e a compaixão, indo até à mediação de conflitos e à abertura de vias construtivas de diálogo. Nesta fase do curso, procuraremos acompanhar como se deu esse intercâmbio na história recente e que enraizamentos é que esse tipo de processos foi tendo no “Ethos” budista ao longo da história. Conclusão (23, 30, 31, Mar.; 7, Abr.) Por último, passaremos em revista os pontos principais dos diversos temas que estudámos nas fases anteriores, refletindo acerca do modo como estes diversos temas se relacionam entre si. Dessa refleção, procuraremos extrair as linhas gerais daquilo que tenha havido de mais original e esclarecedor no decurso das sucessivas etapas deste estudo, ponderando que novas perspetivas é que esta aprendizagem nos abre sobre a vida, a interdependência e a sustentabilidade do mundo em que vivemos e a nossa postura científica, profissional e académica enquanto investigadores.
APRESENTAÇÃO «La pure répétition, ne changeât-elle ni une chose ni un signe, porte puissance illimitée de perversion et de subversion.» Jacques Derrida À continuidade pela repetição atribuiriam os latinos da época clássica a designação de traditio, tradere, com o sentido de «entregar», «passar adiante» aquilo que deveria continuar, sinónimo de renovare, isto é, «repetir», «refazer», «repor»; o nouo e a nouitas designavam a novidade e de certo modo a inovação, numa pluralidade de sinónimos. Esses termos chegariam depois ao galaico-português, ao português e ao castelhano, evoluindo ao longo dos tempos, mas mantendo a sua unidade de sentido. Aquilo que entendemos no século XXI por repetição e inovação é, no entanto, simultaneamente próximo dessas utilizações e também já algo distinto. Utilizar estes conceitos, partindo do sentido que hoje lhe atribuímos, para pensar a Idade Média será, por isso, entrar no domínio do anacronismo? Ou será antes uma forma válida de interrogar uma época com ferramentas que não lhe são totalmente estranhas? Podemos, no entanto, falar de uma repetição pura e de uma tradição que ignore todo e qualquer elemento novo? Ou, no sentido inverso, de uma inovação pura, uma novidade, que possa ter ignorado tudo o que a antecedeu? Poderão caminhar ou ter caminhado lado a lado na história do Homem? De que formas interagiram e permitiram a mudança? São estas questões, entre outras, que alimentarão as webtalks «Non nova sed nove?» Repetir, inovar e regredir na Idade Média, série de diálogos entre especialistas do período medieval.
A quinta sessão terá lugar via Zoom, no próximo dia 25 de Outubro pelas 18 horas, e terá como tema as noções de repetição, inovação e regressão no âmbito da Iconografia e Arquitetura. Para tal, contaremos com a participação da Professora Doutora Lúcia Rosas (CITCEM-FLUP) e do Professor Doutor Luís Urbano Afonso (ARTIS-FLUL). Divulgação | Application: Mellon Sawyer Seminar Postdoctoral Fellow | Deadline: Dec 15, 202119/10/2021
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Candidaturas abertasPrograma Interuniversitário de Doutoramento em História: mudança e continuidade num mundo global (PIUDHist) 2023-2024
Bolsa de Doutoramento Pedro Almeida Ferreira - Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Chamadas / CallsCiclo de Seminários
2023-2024 Caminhos da Historiografia: História e Ciências Sociais dos anos 40 à atualidade Prazos: 25 de Abril e 31 de Julho ExposiçõesCiclos CH-ULisboaNewsletter CH-ULisboaSubscreva a nossa newsletter
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