Ciclo Tubos de Ensaio: História em Laboratório 3ª Sessão A Tragédia Grega e os Contos Infantis Projeto de Investigação Org. Isabel da Costa Santos FLUL | 2 de Março de 2023 Sala B112.C | 18:00 Descarregue aqui o cartaz Programa completo do ciclo Sobre o Ciclo: O Grupo de Investigação Culturas e Sociedade de Encontro do Centro de História da Universidade de Lisboa (CH-ULisboa) está a organizar o Ciclo Tubos de Ensaio: História em Laboratório, que pretende constituir-se como espaços de debate público de problemáticas de investigação histórica, de estímulo ao desenvolvimento de projetos de investigação, e de divulgação da investigação a decorrer no CH-ULisboa. Resumo: Nesta sessão pretende-se comparar a tragédia euripidiana Hipólito e o conto infantil O Capuchinho Vermelho. As histórias contadas às crianças nem sempre tiveram como alvo principal os mais pequenos, em tempos teriam sido contos para adultos, este pressuposto levou a que as histórias fossem imbuídas de ensinamentos e regras vigentes na sociedade onde, em um determinado espácio-temporal, proliferavam oralmente, correndo transversalmente os séculos até aos tempos atuais. Os contos, entendidos com sendo literatura infantil após a publicação de Perrault, terão um início, um momento específico em que foram criados, no entanto, a datação e origem das histórias infantis não é demanda fácil, nem exequível de especificar, no entanto acreditamos que a tragédia grega poderá ter servido de base para o aparecimento, proliferação e aceitação do conto, sem descartamos a possibilidade de a tragédia ter sido inspirada nos contos que circulavam na sociedade coeva. | Org. GI Culturas e Sociedades de Encontro Comissão Organizadora Armando Norte Carlos Almeida Filipa Roldão Inês Lourinho Rui M. Rocha As sessões do Ciclo Tubos de Ensaio decorrerão em formato híbrido. Os interessados em assistir à sessão à distância poderão fazê-lo através do link: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/93302892359 |
During the year 2023 and until the beginning of 2024, the Centre for History of the University of Lisbon promotes a series of activities focused on Popular Culture and History within the research project Egypopcult, coordinated by Dr. Abraham I. Fernández Pichel. This project is funded by the Foundation for Science and Technology (FCT) of the Portuguese government. For the second edition of the seminar Ancient History and Pop culture, the Centre for History of the University of Lisbon (Portugal) joins forces with the Royal Museum of Mariemont (Belgium), which has developed several activities combining Egyptology and pop culture, such as the exhibition From StargateTM to comics in 2016 or Egypt. Everlasting passion in 2022-2023. Together they invite paper proposals for the webinar Ancient History and Pop culture on 13th June 2023. The topic of this edition is: “The Gods of Antiquity in Contemporary Popular Culture”. The aim of this webinar is to present current research and perspectives covering Ancient Religion and Popular Culture. Within this vast thematic area, we seek to establish a dialogue between the different civilisations of Antiquity, such as Mesopotamia, Egypt, Greece, and Rome, focusing our interest on the representation and re-imagining of their divinities in popular culture (movies, TV series, comics, internet, video games, horror and fantasy literature...). Scientific papers should not exceed 30 minutes and will be followed by 10 minutes of discussion. Deadline for submission: 30th April 2023 Language: English For further details and abstracts, please contact the organisers:
Abraham I. Fernández Pichel (Egypopcult, Centre for History, School of Arts and Humanities, University of Lisbon) [email protected] Arnaud Quertinmont (Curator Egyptian Department, Royal Museum of Mariemont) [email protected]
Em 1581, com a ascensão de Claudio Acquaviva ao cargo de Geral da Companhia de Jesus, inicia-se um inter-acção com o Visitador Alessandro Valignano, dominada pelo debate sobre modelos de integração na Ásia. A partir de Roma, o Geral irá procurar conter um excessivo processo de integração na missão japonesa, criando mecanismos de controlo sobre Valignano, através da interferência na rede jesuíta asiática e na relação infra-espaços asiáticos. Por outro lado, o Visitador irá sempre afirmar uma centralidade na definição da estratégia missionária para a Ásia Oriental, fundamentada numa experiência prática e percepção das realidades asiáticas. Pedro Lage Correia. Docente na licenciatura de Estudos Asiáticos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, responsável pelas cadeiras relativas à História e Cultura da Coreia e Japão. Investigador integrado do Centro de História da Universidade de Lisboa.
Ana Maria S. A. Rodrigues acaba de obter financiamento do Programa Pessoa para um projecto que une o Centro de História da Universidade de Lisboa e o centro de investigação francês Pléiade, durante dois anos, em torno do tema “Poder Feminino e Mecenato: Portugal, França, Borgonha (séc. XIII – Início do Séc. XVI)”.
O objectivo geral deste projecto é estudar o poder no feminino, tema em plena renovação historiográfica e com importantes efeitos sociais, pois contribui para estimular as meninas e mulheres do presente a participarem activamente na vida política e cultural das sociedades a que pertencem até atingirem posições de poder, tal como fizeram as suas antepassadas medievais. Mais especificamente, estudar-se-á o exercício do poder por rainhas, infantas e duquesas de Portugal, França e Borgonha sob uma perspectiva comparativa. Tal abordagem permitirá pôr em evidência as especificidades de cada regime político em termos de capacidade de acção feminina. A França tem a particularidade de ter excluído as mulheres do acesso à Coroa a partir de 1316, redefinindo, assim, o ofício de rainha. Portugal e Borgonha, pelo contrário, aceitavam o governo das mulheres na ausência de um herdeiro masculino, acontecimento, porém, que raramente se produziu na época medieval. O mecenato religioso, artístico e literário oferece um terreno de estudos de particular interesse porque é uma forma de exercício de poder tanto por parte de rainhas e duquesas reinantes, dispondo de auctoritas, como de simples consortes. Por isso estará no centro da nossa pesquisa. Começaremos por editar digitalmente e colocar online, tornando-os acessíveis a todos os investigadores, os documentos emitidos por estas rainhas e grandes senhoras. A partir deles – testamentos, cartas, alvarás, etc. – estudaremos as suas práticas de escrita, a sua cultura, as suas encomendas literárias e artísticas, as suas devoções e fundações piedosas, assim como os meios que mobilizaram para a comemoração da sua alma e a conservação da sua memória para a eternidade.
A partir de um debate sobre as recentes descobertas arqueológicas no claustro da Sé de Lisboa, interrogamos aqui a reversibilidade dos espaços sagrados como forma simbólica de tomada de posse política e social. O ponto de partida determina a cronologia, as escalas de observação, assim como o problema dominante em estudo. Os limites cronológicos, em linha com os dos níveis recém-descobertos do claustro da Sé, imediatamente anteriores e imediatamente posteriores à conquista cristã da madina Ushbuna em 1147 (em todo o caso anteriores a 1300), correspondem grosso modo ao período do refluxo do al-Andalus face à pressão militar dos reinos cristãos (1064-1249). Esse momento determina uma importante reafectação dos espaços sagrados, com a transformação de muitas mesquitas em igrejas. Como e qual a extensão desse processo são as perguntas que procuraremos aqui responder. Alguns paralelos com exemplos preliminares de reversibilidade dos espaços, sobretudo aqueles que decorrem das conquistas islâmicas no Mediterrâneo e na Hispânia (séculos VII-IX) serão também ensaiados. A observação parte da escala local que é a de Lisboa, para o conjunto do Gharb, o al-Andalus, mas também a África e a Sicília, procurando-se regularidades e diferenças. A abordagem necessariamente interdisciplinar junta os contributos cruzados de historiadores, arqueólogos e historiadores da arte.
Os mais importantes diplomas emanados e recebidos pelos reis portugueses, assim como outros documentos relativos à administração do Reino e da Coroa, terão sido guardados numa das torres do Castelo de São Jorge desde, pelo menos, o ano de 1378 até ao terramoto de 1755. O arquivo da Coroa conheceria no Castelo o seu primeiro lugar fixo, onde guardas-mores e demais funcionários se atarefavam a transcrever para os seus livros documentos régios e outras determinações com impacto na vida do Reino, assim como a conservar, em caixas e armários, papéis vindos de diversas partes do Mundo; do mesmo modo, copiavam-se novos documentos que partiriam, de seguida, por terra ou por mar.
O colóquio pretende explorar o Castelo de São Jorge como arquivo régio e da Coroa e encontra-se integrado na iniciativa “Os usos do Castelo: Produção textual e Arquivo documental”. Considerando cerca de quatro séculos de história, procurar-se-á refletir sobre o espaço físico que albergou a documentação preservada, e a forma de organização deste arquivo, assim como os intervenientes que nele trabalharam. Pensar-se-á em que medida foi um espaço de intensa atividade de escrita, promovendo uma intensa troca de informação política, diplomática, social e cultural com o mundo conhecido. O Castelo não foi apenas o arquivo de um Reino, foi também o arquivo das terras de além-mar. |
Candidaturas abertasPrograma Interuniversitário de Doutoramento em História: mudança e continuidade num mundo global (PIUDHist) 2023-2024
Bolsa de Doutoramento Pedro Almeida Ferreira - Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Chamadas / CallsCiclo de Seminários
2023-2024 Caminhos da Historiografia: História e Ciências Sociais dos anos 40 à atualidade Prazos: 25 de Abril e 31 de Julho ExposiçõesCiclos CH-ULisboaNewsletter CH-ULisboaSubscreva a nossa newsletter
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