Seminário CH-ULisboa
História de África

História, Memória e Literatura: narrativas da Revolta dos escravos de Carrrancas - Minas Gerais (1833)

Marcos Ferreira de Andrade
Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ
​Investigador Visitante do CH-ULisboa

7 de Dezembro 2022
FLUL | Sala B112.B | 17:00

Organização
Carlos Almeida
Eugénia Rodrigues
José da Silva Horta
Philipp Hofmann

Resumo
O objetivo da conferência consiste em discutir a relação entre história, literatura e memória, procurando demonstrar a importância das duas fontes para a construção da representação historiográfica em relação à Revolta de Carrancas (1833). A partir da análise do poema “Levante”, de Oswald de Andrade, publicado em 1925 na obra Pau Brasil, procurar-se-á estabelecer um diálogo com os resultados da pesquisa sobre a memória oral da insurreição. Levanta-se a hipótese de que o referido poema está associado à memória senhorial e coletiva da revolta, tendo esta atravessado os séculos, chegando até os dias atuais.

Anais

Autor: Tácito
Tradutor: José Liberato Freire de Carvalho
Edição: Ricardo Nobre
Prefácio: Nuno Simões Rodrigues
​Coordenação: Cristina Pimentel
Editora: Edições Colibri
​Ano: 2022
ISBN: 978-989-566-244-9

Apoios: Centro de História da Universidade de Lisboa, Centro de Estudos Clássicos da Universidade de Lisboa, Comissão Liberato/José Liberato Freire de Carvalho 250 Anos 1772-2022, Grande Oriente Lusitano/Maçonaria Portuguesa 220 Anos 1802-2022, Grémio Lusitano.

Sinopse
​Talvez seja mais estimulante para o leitor moderno perceber que Tácito o ensina a compreender como Roma conduziu a sua política, interna e externa, administrou as suas províncias (Bretanha, Germânia, Panónia), assegurou a expansão militar. É dele o relato das grandes revoltas dos exércitos no primeiro século da nossa era, dos funerais de Germânico, das mortes de Cláudio, de Britânico e de Agripina, do grande incêndio de Roma e consequente perseguição dos Cristãos, das mortes de Séneca e de Petrónio, decorrentes da conjura de Pisão para derrubar Nero. Em suma, a história de Roma, do Reino Unido, da Alemanha, da Áustria, da Hungria, dos Judeus, do Cristianismo e do Próximo Oriente não pode ser escrita sem a obra de Tácito.

Mesa-Redonda
Um Rei e o seu Mosteiro: D. Dinis e Odivelas
​
FLUL
21 de Novembro de 2022
Sala B112.C | 17:00

A mesa-redonda contará com a presença de:

Edgar Valles
​Vice-Presidente
Câmara Municipal de Odivelas

Sofia Boto
Grupo de Trabalho para a Criação do Centro Interpretativo do Mosteiro de Odivelas

Maria Antónia Amaral
Coordenação da equipa de arqueologia do Projecto de Valorização do Túmulo de D. Dinis

Fernando Grilo
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa/ARTIS

Hermenegildo Fernandes
Director da Área de História
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa/CH-ULisboa

Modera a sessão:

Covadonga Valdaliso Casanova
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa/CH-ULisboa

Descrição:

No quadro do levantamento da espada do rei D. Dinis, do seu túmulo no mosteiro de Odivelas, debatem-se os processos de construção da memória assim como os seus usos públicos contemporâneos. Que significado teve o projecto descontinuado de construir um panteão régio em Odivelas? Qual o seu papel hoje enquanto marcador de uma recente identidade local (o concelho)? Porque continuam a ser o corpo do rei (e a sua espada) símbolos nacionais? Que fazer com esses símbolos? Estas e outras questões servirão de mote à mesa redonda. 

Esta é uma actividade do Grupo de Investigação «Usos do Passado» do CH-ULisboa e realiza-se também no âmbito da Semana da Semana e Tecnologia 2022.

Organização
​
Hermenegildo Fernandes
Director da Área de História
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa/CH-ULisboa

​Covadonga Valdaliso Casanova
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa/CH-ULisboa

Filipe Marques Fernandes
CH-ULisboa

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Modalidade de assistência
​
Esta actividade será presencial, mas pode ser seguida virtualmente via Zoom:
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/97963931570?pwd=dCtrYlYxYTlVUGMzRjFpUWRTSFdaZz09

ID da reunião: 979 6393 1570
Senha de acesso: ODIVELAS

All Eyes and Ears. Representações medievais do corpo

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
21-25 de Novembro de 2022
No Corredor do Centro de História da Universidade de Lisboa

Organização
Armando Norte

Apresentação multimédia sobre o imaginário do corpo na Idade Média, em exibição contínua nos espaços comuns da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Os conteúdos expositivos ligam-se com a fisiologia, a representação humana e a figuração do gesto. Pretende-se captar o interesse de um número elevado de estudantes, para o que contribuem a exposição pública e a extensão do evento, sensibilizando-os para o interesse do tema e dando-lhes a conhecer aspetos específicos acerca das visões medievais do corpo humano e das diversas formas de representação que conheceu no período.

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Laboratório de Ideias sobre Ensino de História para uma Cidadania Crítica
Diálogos e partilhas de experiências considerando o paradigma da pós-modernidade

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
26 de Novembro de 2022
Sala C138.B | 10h-12h

Coordenação
Doutora Ana Paula dos Santos Lima
GI Usos do Passado

​​A pós-modernidade, a modernidade líquida ou a ideia de que nunca fomos modernos marcaram o século XX e juntamente com estas questões emergiram preocupações sobre o como se faz ciência. Propõe-se um diálogo sobre visões historiográficas e filosóficas acerca da emergência da pós-modernidade e o impacto destas questões no Ensino de História numa perspetiva interdisciplinar e da responsabilidade sócio-ambiental. 

Público-alvo: professores, investigadores e todos os interessados neste tema. 

​Este evento será exclusivamente presencial.

​Café de Ciência
Mulheres e Memória: uma tertúlia sobre o papel político e territorial das rainhas de Portugal na Idade Média

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
23 de Novembro de 2022
Átrio dos Anfiteatros III e IV | 17:00-18:30     

Esta atividade consiste numa tertúlia/café de ciência onde se irá conversar sobre as rainhas de Portugal na Idade Média e as ligações que através delas se podem tecer ao presente. Ao longo desta tertúlia, iremos destacar o papel das mulheres ao longo do tempo no território português, tentando valorizar a figura das mulheres no passado pré-industrial, muitas vezes apagado relato histórico. Iremos pensar sobre a produção historiográfica que o Grupo de Estudos de Diplomacia tem desenvolvido e as oportunidades que daí se retiram para a sociedade atual..

Para lançar o tema haverá moderação de uma das proponentes e participação de diversos convidados do GI e externos, a confirmar. Não será necessária inscrição prévia e a participação no debate é livre.
 
O número máximo de participantes em cada sessão é de 25 pessoas.

Coordenação
Lledó Ruiz Domingo
Maria Barreto Dávila
Inês Olaia

Grupo de Investigação
​Estudos de Corte e Diplomacia
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XX Jornadas do GI Estudos de Corte e Diplomacia
O espaço político da rainha nas cortes ibéricas medievais

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
25 de Novembro de 2022
Sala B112.D | 9:30-16:00


No âmbito da "Semana da Ciência e da Tecnologia 2022", o seminário das XX Jornadas do GI Estudos de Corte e Diplomacia: “O espaço político da rainha nas cortes ibéricas medievais” visa destacar a importância da rainha consorte medieval para o funcionamento da monarquia.

​Durante a Baixa Idade Média, a monarquia precisava de uma mulher no topo da estrutura social para exercer uma série de obrigações, funções e prerrogativas. No entanto, o que acontece quando esse espaço – político, representativo, económico – fica vago? Será possível identificar a necessidade da Rainha em períodos de ausência? Alguma outra mulher assumiu um papel semelhante ao da rainha? Como é que isso aconteceu? Neste Seminário, exploraremos as experiências destas “Rainhas sem Coroa” do século X ao XVI, comparando as diferentes monarquias ibéricas.
 
Este seminário procurará compreender a existência, a necessidade dessa primeira mulher, através da ausência da rainha. Ao analisar experiências periféricas, esperamos que compreender melhor o papel da Rainha na estrutura monárquica. O seminário desenrola-se com dois painéis de comunicações individuais que partilham exemplos de diferentes cronologias e monarquias ibéricas. À tarde, haverá um debate sobre o tema em análise.

Organização
Lledó Ruiz Domingo

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AVISO: Este evento foi reagendado para o dia 2 de Março de 2022.

Ciclo Tubos de Ensaio: História em Laboratório

​1ª Sessão
A tragédia grega e os contos infantis
Projeto de investigação 
Org. Isabel da Costa Santos

​13 de Dezembro de 2022
Anfiteatro IV | 17:00

Sobre a sessão
Nesta sessão dos Tubos de Ensaio. História em Laboratório pretende-se comparar a tragédia euripidiana Hipólito e o conto infantil O Capuchinho Vermelho. As histórias contadas às crianças nem sempre tiveram como alvo principal os mais pequenos, em tempos teriam sido contos para adultos, esse pressuposto levou a que as histórias fossem imbuídas de ensinamentos e regras vigentes na sociedade onde, em um determinado espácio-temporal, proliferavam oralmente, correndo transversalmente os séculos até aos tempos atuais. Os contos, entendidos com sendo literatura infantil após a publicação de Perrault, terão um início, um momento específico em que foram criados, no entanto, a datação e origem das histórias infantis não é demanda fácil, nem exequível de especificar, no entanto acreditamos que a tragédia grega poderá ter servido de base para o aparecimento, proliferação e aceitação do conto, sem descartamos a possibilidade de a tragédia ter sido inspirada nos contos que circulavam na sociedade coeva.

Sobre o ciclo
O Grupo de Investigação Culturas e Sociedade de Encontro do Centro de História da Universidade de Lisboa (CH-ULisboa) está a organizar o Ciclo Tubos de Ensaio: História em Laboratório, que pretende constituir-se como espaços de debate público de problemáticas de investigação histórica, de estímulo ao desenvolvimento de projetos de investigação, e de divulgação da investigação a decorrer no CH-ULisboa.