Encontram-se abertas as candidaturas para o curso de doutoramento PIUDHist - História, Mudança e Continuidade num Mundo Global. 

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Prazo de candidatura na FCT: de 3 de Fevereiro a 3 de Março
Prazo de apresentação da proposta no CH-ULisboa: 10 de Fevereiro

O Centro de História da Universidade de Lisboa (CH-ULisboa) acolhe projectos de candidatura à 5.ª edição do Concurso Individual de Estímulo ao Emprego Científico da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia.

O CH-ULisboa é uma das mais antigas e experientes unidades de investigação dedicada às ciências históricas existentes em Portugal, com uma actividade de investigação dinâmica e inovadora desenvolvida por uma equipa de cerca de 300 investigadores integrados e colaboradores ligados a redes nacionais e internacionais de pesquisa. O CH-ULisboa tem acesso às melhores condições bibliográficas e arquivísticas em Portugal para a investigação histórica: i) pela proximidade ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) e à Biblioteca Nacional de Portugal (BNP); ii) pela existência da Biblioteca Central da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que é a melhor biblioteca universitária portuguesa especializada no domínio das ciências sociais e humanas, disponibilizando amplos recursos e bases de dados online; e iii) pelos vários centros de investigação da Faculdade e respectivas bibliotecas, que incentivam e apoiam a colaboração interdisciplinar e interdepartamental.

Para ser acolhido no CH-ULisboa, deve apresentar o seu projecto tendo em conta o Plano Estratégico e os grupos de investigação (Dinâmicas Imperiais; Estudos de Corte e Diplomacia; Culturas e Sociedades de Encontro; História Militar; Usos do Passado), bem como os termos estipulados na página da FCT e no Regulamento de Emprego Científico.

Será necessário enviar:

1. Resumo do plano de trabalhos (em inglês; máx. 5000 caracteres);
2. Categoria (Júnior/Auxiliar/Principal/Coordenador);
3. Curriculum vitae;
4. Carta de motivação, explicando o trajecto científico dos últimos cinco anos e sua relevância (máx. 5000 caracteres);
5. Publicações relevantes.

Para o endereço: [email protected].

ATENÇÃO: Relembramos que as candidaturas são individuais, devendo ser submetidas pelo candidato na plataforma da FCT, devendo também o candidato ler a legislação relevante relativa ao concurso.

Divulgamos e relembramos a conferência do Prof. Luís Filipe Barreto, director do Centro de História, sobre a vida e obra do Padre Manuel Antunes, no congresso «100 Anos, P. Manuel Antunes, sj. - Pedagogo da Democracia. Um Centenário para Repensar Portugal, a Europa e a Globalização», organizado pelo CLEPUL.

O Prof. Luís Filipe Barreto, actual director do Centro de História, participou em três episódios do programa «Aqui Há História», da TDM – Teledifusão de Macau, conduzido por José Guedes, sobre os primórdios da cidade de Macau e sobre Alexandre Valignano. Os programas podem ser vistos no YouTube.

​«Nos primórdios de Macau, tudo é incerto. Os documentos escasseiam e só as fontes chinesas poderão possuír dados fiáveis que permitam, conjugados com o que sabemos de fontes portuguesas, fazer uma cronologia dos acontecimentos que tiveram lugar nas costas da China a partir das primeiras décadas do século XVI.»

«A expansão portuguesa de quinhentos obedeceu quase sempre a um mesmo paradigma. Isto até as naus chegarem à China. Ali, os canhões calaram fogo e a diplomacia levou definitivamente a melhor sobre a violência.»

​«É a Alexandre Valignano que se deve a criação do que viria a ser a famosa biblioteca dos jesuítas que esteve misteriosamente desaparecida de Macau na sequência da expulsão da Companhia em 1759 e que viria a ser encontrada em Espanha mais de 200 anos depois, após ter estado durante muito tempo escondida em Manila, nas Filipinas.»

Vila pertença de sucessivas rainhas ao longo dos séculos e terra onde a pintora Josefa de Óbidos viveu e produziu, Óbidos apresenta um acervo arquitetónico e artístico atípico para a escala que tem. Será o encanto singular de Óbidos fruto dos investimentos das muitas Senhoras que a dominaram? Sim e não. A verdade é que, nos inícios do séc. XX, Óbidos era uma vila degrada e deprimida. Da fundação da vila como a conhecemos às intervenções que sofreu no séc. XX, uma visita guiada pela historiadora Manuela Santos Silva e por Bruno Silva, responsável pelo Gabinete de Gestão do Património Cultural de Óbidos.