Apoio: Centro de História da Universidade de Lisboa; Igreja de Santo António; Associação Portuguesa da História; Instituto de Estudos de Religião da Universidade Católica; Centro de História da Arte e Investigação Artística.
Celebrado em Lisboa desde que foi declarado santo em 1232, a festa religiosa de Santo António cedo se alargou a uma devoção popular que junta o sagrado e o profano, festejado com fogos de artifício, descantes, sortes e quadras de amor. As festas de Santo António nem sempre foram sinónimo de marchas e arraiais. Integradas no período dos Santos Populares, vieram cristianizar as festas do solstício de verão, marcando o início de um período de abundância e renovação da natureza. Por isso o Santo António, celebrado de forma mais religiosa ou mais profana, sempre marcou o calendário da cidade e é o motivo para que em junho Lisboa se transfigure e saia à rua, numa tradição que se reinventa todos os anos. O colóquio sobre as Festas de Santo António em Lisboa reúne especialistas da História e da Antropologia para refletir sobre a importância de Santo António no quotidiano da cidade e das festas como elemento de identidade cultural profundamente enraizado na memória bairrista dos lisboetas. Mais informações: Descarregar Cartaz Descarregar Programa |