Ciclo: O Atlântico Ibero-Americano (séculos XVI-XX). Perspectivas historiográficas recentes Repartição Sul (1607-1612): espaço e experiência jurisdicional nas partes do Brasil durante a Monarquia Hispânica. José Carlos Vilardaga Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Descarregar cartaz Ligação ZOOM: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/82296433328?pwd=NldkeXcvdHFFb1ZGelp0K0Z0cTliZz09 ID reunião: 822 9643 3328 Senha: 422431 |
A apresentação procura analisar a criação da Repartição Sul (1607-1612) – que ecoa uma primeira experiência de divisão ainda no século XVI –, pela qual as capitanias do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente passaram a ter um governo e uma jurisdição separados das partes do Brasil. De breve duração, a experiência deve ser vista como uma conjunção na qual a concessão de mercês, caminhou ao lado de rearranjos jurisdicionais da Monarquia Hispânica no reinado de Filipe III (Filipe II de Portugal), da conformação de espacialidades coloniais e das demandas econômicas dos domínios portugueses. Dessa forma, a Repartição Sul, além de responder a aspectos de uma história colonial compartilhada entre as três capitanias, coaduna-se sobretudo com as políticas territoriais e jurisdicionais adotadas na América Meridional na primeira metade do século XVII; e com os interesses de autoridades coloniais, grupos mercantis e elites regionais no trato das expectativas econômicas atreladas especialmente à mineração, ao apresamento indígena e ao comércio com o Prata.
Organização
Mafalda Soares da Cunha/Graça Almeida Borges
Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades, Universidade de Évora)
José Damião Rodrigues/Ângela Domingues
Centro de História da Universidade de Lisboa
Roberta Stumpf
Univ. Autónoma de Lisboa/ CHAM, Centro de Humanidades (NOVA FCSH/UAç)
Isabel Corrêa da Silva/ Miguel Dantas da Cruz
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa