Os casamentos régios ou de elementos da família real envolvem complexas negociações diplomáticas, exigem ponderação e cautela, norteiam-se pelo sentido do dever, decidem-se de acordo com os interesses políticos, económicos e financeiros, mas também são acontecimentos familiares, independentemente do seu grau de êxito. De facto, os critérios seguidos na opção por uma determinada aliança eram fundamentalmente políticos, com frequência circunstanciais e patrimoniais, embora razões estéticas também fossem consideradas, como a beleza ou a aparência saudável dos noivos. Neste volume de Casamentos da Família Real Portuguesa – Êxitos e fracassos, iniciativa científica que tem por finalidade a difusão da investigação histórica produzida na universidade, vem a lume um novo conjunto de estudos que se alarga a uniões matrimoniais dos infantes e seus filhos, bem como a aspetos mais íntimos e privados que aproximam a família real das restantes famílias. Mais informações: Descarregar Cartaz |