Os Marechais do Império durante as Guerras Napoleónicas, 1804-1815 Autor: Miguel Pack Martins (CH-ULisboa) Editora: Edições Colibri e Comissão Portuguesa de História Militar Colecção: Obras Universitárias de História Militar no âmbito do Programa "General Themudo Barata" Ano: 2023 Sinopse: Em 1789, a Revolução Francesa trouxe o fim dos privilégios, abrindo o corpo de oficiais a todos os cidadãos masculinos franceses. Com o tempo veio a República, acompanhada pelo Terror e pela guerra. Obrigada a combater em várias frentes, a França foi obrigada à conscrição em massa, que resultou em exércitos numerosos com a clara necessidade de oficiais e de generais que preenchessem as vagas criadas pelas necessidades da guerra e pelos nobres que fugiram ao Terror jacobino e à ameaça da guilhotina. Os marechais de Napoleão, tal como o seu imperador, aproveitaram estas circunstâncias para subir a pulso no caos revolucionário. Combateram no Reno, em Itália, nos Pirenéus e nos desertos do Egipto, acompanhando de perto as mudanças da Revolução, quer na guerra, quer na política. Foram, tal como Napoleão, filhos da revolução. Napoleão tornou-se na espada de Sieyès e ajudou na conspiração que viria a ser o golpe do 18 de Brumário. Porém, a espada reclamou o poder para si, tornando-se primeiro cônsul e depois Imperador dos Franceses. Para obter a lealdade, o coração e a alma dos soldados, Napoleão usou a Legião de Honra. Quanto aos generais? Napoleão fez deles marechais do império e os principais comandantes da Grande Armée, acompanhando -o em todas as frentes. Assumiriam outros papéis de relevo no novo regime imperial, desde membros destacados da nobreza imperial a governadores civis, trazendo consigo a administração francesa e o Código Civil, por vezes, adaptado à realidade social da região, fosse o mais liberal norte alemão, ou os ainda feudais Balcãs. Por outro lado, a ocupação também trouxe os horrores da guerra e as graves consequências do Bloqueio Continental. Entre 1804 a 1815, os marechais testemunharam um mundo em mudança e, conforme este trabalho irá mostrar, foram também participantes ativos nessas alterações, contribuindo de várias formas nas guerras napoleónicas. | Miguel Pack Martins: investigador do Centro de História da Universidade de Lisboa (Grupo de Investigação História Militar). Neste momento, trabalha como Gestor de Impacto Científico, no Departamento de Impacto do Gabinete de Inovação, Investigação e Estratégia de Impacto (IRIS) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa. Iniciou o seu percurso académico em Arqueologia, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Mais tarde, na mesma faculdade, fez o mestrado em História Militar e o doutoramento em História Contemporânea. Teve uma breve passagem pela Biblioteca do Exército, onde colaborou no estudo do acervo napoleónico, numa cooperação entre a biblioteca e o Centro de História. Desde 2017 fez várias conferências e artigos sobre as Guerras Napoleónicas, Napoleão e a Guerra Peninsular. Apresentação A apresentação do livro terá lugar no dia 10 de Abril de 2023, na Sociedade História da Independência de Portugal, pelas 18h, e estará a cargo do Major-General João Vieira Borges, Presidente da Comissão Portuguesa de História Militar, do Professor Doutor António Ventura. |
Comments are closed.
|
Candidaturas abertasPrograma Interuniversitário de Doutoramento em História: mudança e continuidade num mundo global (PIUDHist) 2023-2024
Bolsa de Doutoramento Pedro Almeida Ferreira - Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Chamadas / CallsCiclo de Seminários
2023-2024 Caminhos da Historiografia: História e Ciências Sociais dos anos 40 à atualidade Prazos: 25 de Abril e 31 de Julho ExposiçõesCiclos CH-ULisboaNewsletter CH-ULisboaSubscreva a nossa newsletter
Filtros
|