As relações entre Portugal e a Espanha e o poder relativo dos estados peninsulares no cenário internacional têm mudado muito ao longo dos dois últimos séculos. Da resistência aos ocupantes franceses à adesão à Comunidade Europeia, passando pelas crises dos finais do século XIX, as duas guerras mundiais, a instauração das ditaduras nos anos 20 e 30 e as transições para os regimes democráticos no decénio de 1970, as populações dos dois países mantiveram contactos nos mais variados planos. No entanto, ainda hoje, quando se reflecte sobre esta problemática, um tópico muito difundido é o de duas nações peninsulares vivendo de costas voltadas, enraizadas em culturas nacionalistas seculares. A sempre fugaz realidade histórica não deve, contudo, reduzir-se a este lugar-comum, tanto mais que a diversidade da península, da periferia ocidental à Catalunha marcou as relações luso-espanholas de um modo bem diferenciado consoante os contextos históricos. Como se desenvolveram estas relações nos planos cultural, político, diplomático e económico? Qual o significado histórico, político e cultural dos iberismos e dos hispano-americanismos? Em que sentidos poderão ter influenciado os dados da questão? Coordenação de Sérgio Campos Matos et Luís Bigote Chorão Para informações sobre como adquirir ou encomendar, consulte o nosso catálogo. |
2017| Edições Húmus | Apoios: Centro de História da Universidade de Lisboa; Fundación Ramón Areces Preço: 10.00€ | ISBN 978-989-755-300-4 Comments are closed.
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