Lorenzo Macagno Universidade Federal do Paraná e CEsA-ISEG/Universidade de Lisboa A produção bibliográfica sobre o sistema de Indigenato na “África portuguesa” é vasta e diversa. Por momentos, e para entender suas vicissitudes, historiadores e cientistas sociais apelaram ao fator económico como dispositivo explicativo primordial. Em outras ocasiões, apelou-se à dimensão cultural – muitas vezes apoiada no argumento da suposta “excepcionalidade portuguesa” – como chave interpretativa. Considerando o caso de Moçambique, o seminário abordará as implicações de ambas as abordagens. É possível incorporar ao nosso escopo analítico duas perspectivas, sem que elas se excluam reciprocamente? Quais são os desafios de investigação a serem enfrentados para o estudo do projeto colonial em Moçambique? Como entender o Indigenato, incorporando à análise a dimensão material e, ao mesmo tempo, simbólica das suas intervenções? Mais informações: Descarregar Cartaz |